
O helicóptero que caiu no rio Douro, em agosto de 2024, desrespeitou a altitude mínima, sendo estes desvios de rota, sem motivos operacionais e em zonas paisagísticas, aceites ao longo dos anos pelos envolvidos no combate aéreo aos incêndios.
As conclusões constam do relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a Lusa teve hoje acesso, ao acidente com o helicóptero de combate aos incêndios, ocorrido a 30 de agosto, em Cambres, Lamego, distrito de Viseu, que vitimou cinco militares da GNR/ Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS).
Segundo os investigadores, existe "a normalização de desvios e a aceitação generalizada entre os envolvidos na atividade de combate aéreo aos incêndios das práticas de sobrevoo de determinadas áreas a baixa altitude, sem motivo operacional, pelas aeronaves afetas aos DECIR - Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais", distribuídas pelo país.