
A inovação e o desenvolvimento em ciência e tecnologia são habitualmente associados ao ensino superior e ao mundo empresarial, mas no Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar, no concelho da Póvoa de Varzim, os alunos do Clube de Robótica têm mostrado que a criatividade e a vontade de fazer diferença no mundo os podem levar a ser vencedores num mundo habitualmente reservado aos investigadores.
Em entrevista ao podcast “O Futuro do Futuro”, os professores Fátima Morais e António Cunha revelam que o sucesso deste clube, que já conquistou três vezes os prémios Energy Up, da Galp, e ainda o terceiro lugar na Apps for Good, assenta numa premissa simples: os projetos partem de problemas reais, identificados pelos próprios alunos. De acordo com o que contam, está e uma abordagem que se traduz numa maior motivação e compromisso com os projetos desenvolvidos.
Um deles, chamado Miosótis, tem dado que falar por dar resposta a um problema que tem tido, em alguns casos, consequências fatais: o esquecimento de crianças e animais de estimação no interior de automóveis. E esse sistema tem um sensor, junto ao retrovisor, que deteta movimento, mede temperatura e ainda o nível de dióxido de carbono no interior da viatura. Mas não foi o único: têm uma estação meteorológica, com sismógrafo, que já tem sido usada pela Proteção Civil, e produziram uma armadilha fatal para a vespa velutina.
Na conversa com o jornalista Pedro Miguel Coelho, que conta com depoimentos de alunos e ainda da diretora do Agrupamento de Escolas, é possível perceber como é que estes pequenos “developers” se têm distinguido, ao ponto de já terem dado que falar na Web Summit. Para descobrir no mais novo episódio d'O Futuro do Futuro, disponível nos sites do Expresso, da SIC e da SIC Notícias e nas aplicações de podcasts.