
A Ucrânia atacou com drones a refinaria estratégia de petróleo de Afipskiy, localizada na região de Krasnodar, na Rússia, de acordo o jornal The Kyiv Independent. Pelo menos uma pessoa ficou ferida, após a infraestrutura ter começado a arder.
Relatos de moradores locais indicam que, durante o ataque desta madrugada, foram ouvidas explosões significativas na região.
Esta refinaria está a cerca de 200 quilómetros da linha da frente e é a responsável por fornecer combustível para os aviões de guerra russos. Além de sua importância para a logística militar, também desempenha um papel crucial na economia russa.
Rússia abateu 82 drones ucranianos
As defesas antiaéreas russas abateram 82 'drones' ucranianos na Rússia, ataque que aconteceu após o presidente dos EUA ter anunciado haver "boa hipótese" de reunir-se "muito em breve" com o presidente russo para pôr fim à guerra na Ucrânia.
"Entre as 23:00 de 06 de agosto [quarta-feira] e as 06:10 de 07 de agosto, [entre as 21:00 e 04:00 em Lisboa] os sistemas de defesa antiaéreos abateram 82 'drones' ucranianos de asa fixa", anunciou o ministério da Defesa da Rússia no seu canal na rede social Telegram, citado pela agência EFE.
Segundo a mesma fonte, a maioria dos 'drones' (50) foram intercetados e destruídos sobre a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e das áreas dos mares Negro e Azov, que banham aquele território.
Os restantes 'drones' foram abatidos sobre as regiões de Rostov (10), Krasnodar (nove), Volgogrado (sete), Belgorod (quatro), Kurs (um) e Oriol (um).
O presidente norte-americano, Donald Trump, estimou na quarta-feira haver "uma boa hipótese" de vir a reunir-se "muito em breve" com os homólogos russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Sem dar detalhes sobre a data ou o local do possível encontro, Trump escusou-se também a comentar a probabilidade de um acordo pôr fim à guerra na Ucrânia: "Este acordo já me desiludiu no passado", acrescentou, numa aparente referência ao seu homólogo russo.
De acordo com o New York Times, Trump disse a vários líderes europeus que queria reunir-se pessoalmente com Putin já na próxima semana e depois realizar uma reunião a três com Zelensky, em que teria o papel de mediador.
O presidente norte-americano anunciou os seus planos para se encontrar com Putin durante uma chamada telefónica com Zelensky, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão Friedrich Merz e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
O encontro de quarta-feira em Moscovo decorreu a dois dias de expirar um ultimato estabelecido pelo líder da Casa Branca à Rússia no sentido de suspender a sua ofensiva na Ucrânia, sob ameaça de agravamento de sanções diretas e sanções secundárias a países que comprem hidrocarbonetos russos.
"Tivemos hoje conversações muito boas com o Presidente Putin, e há uma boa hipótese de fecharmos o acordo, o fim deste caminho (para a guerra). Há uma boa hipótese de haver uma reunião muito em breve", disse Trump aos jornalistas.
Logo após a reunião realizada na quarta-feira na capital russa, Trump considerou que foi "muito produtiva" e permitiu alcançar "grandes progressos".