
Um juiz de Nova Iorque negou na segunda-feira o pedido de fiança de Sean "Diddy" Combs, obrigando-o a aguardar pela sentença na prisão, depois de condenado por crimes relacionados com prostituição.
A defesa do rapper norte-americano tinha proposto uma fiança de 43 milhões de euros e restrições de viagens.
O artista de 55 anos já foi considerado culpado por dois crimes de prostituição, que podem ter pena até 10 anos de prisão. Porém, foi ilibado das acusações mais graves, nomeadamente tráfico sexual e extorsão.
O empresário norte-americano foi detido em setembro do ano passado em Nova Iorque.
A leitura da sentença está marcada para dia 3 de outubro.
Recorde-se que as queixas foram apresentadas por perto de 200 pessoas, em processos separados de alegadas vítimas que se queixam de violações e agressões. Homens e mulheres de todas as idades e até menores, que se queixam de terem sido forçados depois de drogados e manipulados a fazer sexo nas megafestas organizadas pelo artista - conhecidas por "freak-offs".
Há ainda a acusação de um homem que teria 9 anos quando foi abusado num casting organizado por Sean Combs.
Os encontros eram filmados e depois seriam usados para chantagear as vítimas.
Há ainda a suspeita do envolvimento de um número considerável de celebridades que se dizem amigas do rapper e que participavam nas festas de sexo.
O polémico vídeo que correu mundo
Em maio, foi divulgado pela comunicação social um vídeo de 2016, em que o músico norte-americano agride a então companheira Cassie. O artista pediu desculpa pelo que diz ser o reflexo de um período mau de abuso de substâncias.
Desde aí que os processos não pararam de aparecer, com vítimas de alegadas festas.
A mãe do rapper diz que o filho está a ser julgado por uma falsa narrativa dos media.