
Foi através de comunicado que o ADN-Madeira alertou a Câmara Municipal do Funchal e os funchalenses para as condições dos funcionários camarários que exercem a profissão de coveiro.
Na missiva enviada à comunicação social, o candidato do ADN à autarquia funchalense aponta as "várias carências que merecem a atenção de todos nós", falando em "pessoas que se sentem descriminadas e marginalizadas em termos de justiça de direitos laborais, assim como o seu trabalho não é respeitado, nem reconhecido pelas pessoas".
Entre as principais carências, Miguel Pita destaca a falta de material adequado para o desempenho das funções, nomeadamente botas e luvas apropriadas; apoio psicológico; salário adequado à realidade e responsabilidade que têm; revisão da idade da reforma, apontando ser "uma profissão de grande desgaste físico e psicológico".
Nesse sentido, o ADN lamenta que "em pleno século XXI ainda se cavem sepulturas à mão com recurso a uma pá, pois existe apenas uma escavadora Komatsu PC30 no cemitério de São Martinho que por vezes é transportada para outros cemitérios do Funchal". Perante a indisponibilidade desse equipamento, as sepulturas têm de ser cavadas de forma manual, "seja em terra dura e seca durante o Verão debaixo de calor ou em pleno lamaçal no Inverno expostos ao frio e à chuva".