O Volt Portugal vai apresentar oficialmente a sua candidatura às eleições autárquicas no Porto no próximo sábado, 5 de julho, com a presença do candidato Guilherme Alexandre Jorge. A sessão decorre às 15h, nos Jardins do Palácio de Cristal, junto à Biblioteca Almeida Garrett, sob o lema “Por um Porto que funcione”.

A candidatura traça como prioridades a habitação acessível, a mobilidade sustentável e o reforço da participação democrática. Guilherme Alexandre Jorge, jurista de 23 anos e rosto do projeto do Volt na Invicta, sublinha que estas são áreas onde “o Porto está atrasado” face a outras cidades portuguesas e europeias.

“É extremamente frustrante que o Porto esteja atrás em termos de mobilidade suave, não só de outras cidades europeias, mas também de Lisboa, Aveiro, Covilhã e Leiria”, afirma o candidato, defendendo o reforço da rede de ciclovias e a implementação de uma rede pública de bicicletas elétricas.

Na habitação, o Volt propõe soluções baseadas em dados e transparência, com enfoque no aumento da oferta pública, arrendamento acessível e incentivos a cooperativas de habitação sustentável. O partido critica a falta de pragmatismo nas respostas políticas aos problemas habitacionais da cidade e apresenta propostas de gestão mais eficaz.

No domínio democrático, a candidatura compromete-se com uma governação participativa, incluindo assembleias de cidadãos, uma plataforma digital de envolvimento cívico e políticas públicas que assegurem igualdade de género e inclusão.

“Queremos garantir que todas as pessoas têm voz e lugar na construção do Porto”, refere Guilherme Alexandre Jorge.

Apesar da juventude, o candidato traz diversas experiências relevantes no currículo: é jornalista na Eurodesk, embaixador da Comissão Europeia para a Cidadania, vice-presidente da Sociedade de Debates da Universidade do Porto, e membro dos Global Shapers, uma rede ligada ao Fórum Económico Mundial.

Com esta candidatura, o Volt Portugal procura firmar-se como alternativa à governação tradicional no Porto, apostando num modelo mais aberto, inovador e centrado nas necessidades reais dos cidadãos.