Presente na inauguração, o Ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, incentivou o Presidente da Câmara a avançar para a 2ª fase de construção, de mais 36 lotes, garantindo o apoio “através de financiamento comunitário ou bancário em condições privilegiadas”. Investimento na concretização da 1ª fase ascendeu a 5 milhões de euros e contou com o cofinanciamento dos programas operacionais Centro 2020 e Centro 2030

Na Freguesia de Lordosa, a norte do concelho de Viseu, a Área de Acolhimento Empresarial de Lordosa (AAEL) está pronta a receber novos projetos e negócios, colocando à disposição 14 lotes para o desenvolvimento de atividades económicas, entre os 3800 e os 10 mil metros quadrados, aproximadamente. Prevê-se que a instalação de novas empresas nestes 14 lotes possa vir a gerar 1500 novos postos de trabalho, criando assim novas oportunidades de emprego no concelho.

A 1ª fase da obra está concluída e foi ontem inaugurada, na presença do Ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida. Globalmente, o investimento é de cerca de 5,12 milhões de euros e contou com o cofinanciamento dos programas operacionais Centro 2020 e Centro 2030 em cerca de 4,2 milhões de euros.

Nesta primeira intervenção no espaço, foram realizadas obras de urbanização, com a construção e implementação de peças e infraestruturas essenciais ao bom funcionamento da AAEL, intervenções que, nas palavras do Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, se “trataram da fase mais complicada”, pelo que, neste contexto, a autarquia pretende avançar, o mais breve possível, para a 2ª fase do projeto, contando com o apoio do Estado Central.

“Ansiamos a construção da 2ª fase, que permitirá disponibilizar mais 36 lotes para investimento, a par dos 14 já existentes. Já tive oportunidade de partilhar os nossos anseios com o Sr. Ministro, mencionando, naturalmente, que esperamos contar com o seu Ministério para concretizar esta nova fase e este projeto que, para nós, é fundamental”, afirmou o Presidente da Câmara.

“Nós temos áreas empresariais que estão distribuídas espacialmente de forma muito equilibrada, bem colocadas, junto a malhas viárias estruturantes, como é o caso desta, próxima à A24. Todas as outras têm também uma localização excelente e, portanto, estamos perfeitamente convencidos que o Sr. Ministro atenderá às nossas razões e que, em pouco tempo, poderemos ter o apoio do Estado Central para estas realizações”, destacou Fernando Ruas, após referir também a relevância da construção de um nó de acesso a esta zona do concelho, garantindo mais e melhores condições de acessibilidade a esta Área Empresarial, mas também ao Instituto Piaget, uma instituição de renome no panorama do ensino superior no território.

O Ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, felicitou a Câmara Municipal por esta iniciativa e pelo trabalho realizado enquanto “agente de desenvolvimento”, promovendo a cooperação e o diálogo estreito com empresários e associações empresariais.

Para o Ministro, as autarquias têm um papel indispensável no crescimento económico. “Qual a questão básica? Um local onde as empresas se possam instalar, devidamente infraestruturado. Isto significa que uma empresa que queira vir agora vai perder pouco tempo na legalização da sua fábrica, porque as coisas estão preparadas. Ele compra o lote e praticamente pouco tempo depois começa a construir. É um dos maiores problemas que os empresários têm: a burocracia associada à construção das suas fábricas. Neste caso, dos loteamentos industriais ou áreas de acolhimento empresarial, o problema está resolvido”.

Na sua intervenção em Viseu, o Ministro Castro Almeida, incentivou o Município a avançar com a 2ª fase da Área de Acolhimento Empresarial de Lordosa, em face do elevado interesse já demonstrado pelos 14 lotes concluídos por parte de empresários e investidores, sublinhando que, apesar de reconhecer “que na programação do Portugal 2030 não há uma dotação fantástica para as áreas de acolhimento empresarial”, o Governo “está a pensar em juntar às dotações do Portugal 2030 financiamento adicional a crédito, uma linha de crédito especial para que os municípios possam avançar com estas obras”. “De uma forma ou de outra, não pode faltar apoio do Estado às Câmaras Municipais que se preocupam com as suas empresas, porque é por aqui que começa a criação de riqueza”, enalteceu o Ministro.