
O número de viagens turísticas realizadas pelos residentes em Portugal aumentou 16% no primeiro trimestre de 2025, face ao período homólogo, totalizando 5,2 milhões de deslocações. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que indica ainda que 86,3% das viagens tiveram como destino o território nacional.
Este crescimento dá continuidade à tendência já registada no segundo semestre de 2024. Em território nacional, o número de viagens subiu 15,6%, atingindo 4,5 milhões. Já as deslocações para o estrangeiro aumentaram 18,5%, com um total de 710,5 mil viagens.
As principais razões para viajar no início de 2025 foram a visita a familiares ou amigos (2,1 milhões de viagens, representando 40,9% do total) e o lazer, recreio ou férias (também com 2,1 milhões de viagens, equivalentes a 40,8%). As viagens por motivos profissionais ou de negócios registaram a maior variação percentual, com um crescimento de 48%, totalizando 647,4 mil deslocações.
A duração média das viagens foi de 2,75 noites, abaixo das 2,84 noites registadas no mesmo trimestre de 2024. Fevereiro foi o mês com a média mais elevada (2,82 noites), enquanto janeiro registou a mais baixa (2,67 noites).
O alojamento particular gratuito foi a principal forma de pernoita, representando 64,7% das dormidas (9,2 milhões), sobretudo em viagens para visitar familiares ou amigos (94,8% das dormidas neste segmento). Os hotéis e similares concentraram 26,5% das dormidas (3,8 milhões), sendo preferidos em deslocações por motivos profissionais (43,5%).
Relativamente à organização das viagens, 27,1% dos residentes recorreram à internet, sendo este valor mais expressivo nas viagens ao estrangeiro (76,2%) do que nas nacionais (19,4%). A marcação prévia de serviços foi realizada em 36,9% das viagens, também com maior prevalência nas deslocações internacionais (94,4%).
De acordo com o INE, 20,4% da população residente realizou pelo menos uma viagem turística entre janeiro e março de 2025, o que representa um aumento de 0,9 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024. O mês de janeiro registou o maior crescimento nesta taxa de participação, com +2,5 p.p..