O andor para este ano ainda está a ser preparado e relativamente ao resultado final, ainda não existem levantamentos sobre o que José António pensa fazer. O decorador destacou a sua vontade de inovar todos os anos: “O andor está a ser preparado com calma, ainda não está decidido como vou fazer, posso estar com ideias de uma coisa e chego à hora e altero tudo. Nunca gostei de fazer sempre a mesma coisa, gosto de todos os anos fazer uma coisa diferente, também para agradar a pessoa que oferece as flores e todas as pessoas que visitam o Parque de La Salette e que acompanham a procissão de velas, e mostrar um bocadinho de trabalho diferente.”

Com mais de 15 anos dedicados a esta iniciativa, José António Tavares enalteceu a importância do seu trabalho e as razões que o levam a continuar a apostar nesta nobre causa: “Enfeitar o andor de La Salette é um orgulho imenso, porque é uma grande responsabilidade. É um andor visto por milhares de pessoas e é o meu trabalho que ali está. Até hoje, o feedback tem sido muito positivo.”

O andor de Nossa Senhora de La Salette conta com o apoio de uma família oliveirense que fornece de forma gratuitas as flores que ornamentam o andor. A missão de escolher as flores, é dividida entre José António Tavares e a família oliveirense, que se dedica há muitos anos em fazer parte desta celebração religiosa: “Quem paga as flores é uma família já há muitos anos, e as flores são escolhidas por mim e por eles. Eu escolho a cor e responsabilizo-me pela parte de enfeitar o andor.”

Apesar de ainda não estar definitivamente decidido a decoração do andor para este ano, o decorador confessou que a logística de montagem do mesmo, pode variar entre quatro a seis horas, dependendo daquilo que tencione fazer: “Sou eu sozinho a colocar as flores no Andor, às vezes tenho duas ou três pessoas a ajudar, mas é um trabalho que faço com muito carinho e atenção”, acrescentou.