O Governo reforçou esta semana que está no terreno desde o início dos incêndios no Centro e Norte do país, a acompanhar de perto os prejuízos e a recolher informação essencial para garantir um apoio célere às populações e aos agricultores.

O levantamento dos danos é conduzido pelos Ministérios da Economia e Coesão Territorial e da Agricultura e Mar, através das CCDR Centro e Norte, dos serviços regionais e do ICNF, em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. O objetivo é assegurar uma avaliação rigorosa dos prejuízos sofridos e permitir a rápida chegada dos apoios financeiros.

Entre as prioridades estão a reparação de explorações agrícolas atingidas, a reposição do potencial produtivo, a resposta a famílias com habitações afetadas e o apoio a indústrias e comércio locais. O Governo garante que, tal como aconteceu nos incêndios de setembro de 2024, o auxílio será imediato para agricultores, empresários e comunidades afetadas.

Em paralelo, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) recolhe informação junto das explorações pecuárias, assegurando o fornecimento de rações e alimentação para os animais. Para facilitar a resposta, foi criada uma linha telefónica de apoio (213 329 621), disponível 24 horas por dia, que permite reportar necessidades urgentes e indicar espaços de acolhimento animal.

Desde o primeiro dia o Governo tem estado ativamente ao lado das populações atingidas e a fazer tudo para os apoios chegarem rapidamente”, sublinhou o ministro da Economia e Coesão Territorial, Castro Almeida. Também o ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, reforçou que “os agricultores e as comunidades nunca estarão sozinhos”, garantindo recursos e proteção para animais e explorações agrícolas.

O executivo assegura que o trabalho de proximidade continuará nos próximos dias, com o compromisso de minimizar os impactos dos incêndios e acelerar a recuperação das zonas afetadas.