
O centro histórico de Mértola, no distrito de Beja, vai receber, entre os dias 22 e 25 deste mês, a 13.ª edição do Festival Islâmico, que visa promover “os laços históricos” desta vila alentejana com o Mediterrâneo.
O Festival Islâmico de Mértola é uma organização da câmara municipal, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, as fundações Las Fuentes, Mesquita e Três Cultura, assim como quase três dezenas de instituições.
O evento tem como grande objetivo promover “o património islâmico e os laços históricos e culturais” de Mértola “com o Mediterrâneo”, frisou o município, em comunicado.
Concertos, cante alentejano, conferências e oficinas são alguns dos destaques do programa do certame, que tem como principal atração o ‘souk’, um mercado árabe que vai ‘encher’ as ruas do centro histórico da vila alentejana com os cheiros e sabores do Magrebe, ou seja, dos países do noroeste de África.
A música proveniente de várias latitudes é outro dos atrativos do festival, com o concerto de abertura a juntar, a partir das 22:30 de dia 22, na alcáçova do castelo, Celina da Piedade, Rodrigo Leão e o Grupo Comunitário de Artes Performativas de Mértola.
Pelos palcos do certame vão ainda passar, entre dezenas de espetáculos, Nomad (Portugal) no dia 22, Carminho (Portugal) e Bombino (Níger) no dia 23, Buba Espinho (Portugal) e Baba Zula (Turquia) no dia 24 e Pedro Mestre (Portugal) no dia 25.
O concerto de encerramento do festival, agendado para as 19:00 de dia 25, no Largo Vasco da Gama, tem curadoria de Bruno Batista e contará com as participações de Sebastião Antunes, Ana Santos, Os Vocalistas, Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Os Chocalheiros de Vila Verde de Ficalho, grupos corais da Mina de São Domingos, Guadiana de Mértola e Os Caldeireiros de São João e dos músicos do Centro Cultural Dar Ziryab.
O Festival Islâmico de Mértola inclui ainda, ao longo dos quatro dias, diversas oficinas de artes, de ofícios, de danças e de percussão, assim como conversas, conferências e a apresentação do livro “Vias do G-Arb Al-Andaluz – Toponímia, fontes escritas e arqueologia”, da autoria de Santiago Macias.
Exposições, sessões de contos, animação de rua, visitas guiadas e experiências gastronómicas são outros dos destaques durante os dias do certame.