Cerca de 70 enfermeiros do Centro Hospitalar Tondela-Viseu continuam a trabalhar com contratos precários, alguns dos quais em vigor desde a fase mais crítica da pandemia da COVID-19. A denúncia foi feita ontem pelos sindicatos do setor, que exigem a regularização da situação contratual destes profissionais.

Alfredo Gomes, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), alertou para o risco de colapso nos serviços durante os meses de verão, face à ausência de garantias de continuidade laboral. “Temos profissionais que asseguram o funcionamento diário do hospital, mas continuam sem vínculo efetivo. Isto é insustentável”, declarou.

Os sindicatos já solicitaram uma audiência ao Ministério da Saúde e exigem uma resposta urgente para evitar a saída de profissionais e garantir a qualidade dos cuidados prestados.