
Uma reviravolta inesperada marcou o desfecho do Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão. Dani Sordo foi declarado vencedor da prova após penalizações atribuídas a Kris Meeke, José Pedro Fontes e Armindo Araújo já depois do final da competição. Meeke, que cruzou a meta com 14,5 segundos de vantagem, foi penalizado em 15 segundos, cedendo a vitória a Sordo por uma margem mínima de meio segundo.
A decisão foi tomada pelo Colégio de Comissários Desportivos (CCD), na sequência de infrações ocorridas na Prova Especial de Classificação (PEC) 12. Segundo o CCD, os pilotos visados saíram do percurso delineado no Road Book, alegando razões de segurança relacionadas com o aquecimento insuficiente dos pneus. Apesar de terem assumido a decisão e justificado a manobra, os comissários sublinharam que não foi feito qualquer pedido formal para alteração da zona de aquecimento, classificando o desvio como violação das regras.
O CCD baseou a penalização nos artigos 11.9.1, 11.9.3a e 12.4.1h do Código Desportivo Internacional, reforçando que a integridade do percurso deve ser respeitada, independentemente das motivações apresentadas.
Com a reclassificação, o pódio foi alterado: Sordo sobe ao primeiro lugar, Pedro Almeida garante a terceira posição, enquanto Armindo Araújo desce para quarto. Ricardo Teodósio fecha o top cinco, e José Pedro Fontes ocupa o sexto lugar. As restantes posições da tabela mantêm-se inalteradas.
A decisão gerou debate nos bastidores da prova, levantando questões sobre a comunicação entre equipas e direção de prova, bem como a gestão das zonas de aquecimento em etapas de alta exigência técnica.