
Bruno de Carvalho esteve este sábado, 22 de março no Alta Definição no qual recordou os episódios mais duros da vida que o levaram agora a assumir que sofria de depressão.
Entre o seguimento da conversa, o episódio de Alcochete, a violência que foi psicologicamente o Big Brother, o ex-presidente dos Leoninos recorda o momento em que foi detido a 2 de novembro de 2018.”Muita coisa se estragou naquele dia na minha relação com a Catarina (filha) que a seguir à minha mãe é a coisa mais importante da minha vida. Não se recuperou… já não há pai herói, mas sim um ser humano simples”.
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Questionado sobre como conseguiu proteger a família, o ex-presidente do Sporting admitiu: “Não consegui. Custa-me bastante. Chamaram-me de criminoso, ladrão, assassino, de tudo. Acho que isso é tão pequenino. Colocaram esse ónus na minha família, mas não foram eles que quiseram que assim fosse“.
“Uma coisa era verem-me na rua sozinho, mas as pessoas não tinham cuidado se eu estava sozinho ou se estava com as minhas filhas. Muitas vezes, cheguei a pedir à minha filha mais velha para levar as mais pequeninas“, lembrou.
“Cheguei a confrontar as pessoas e perguntei-lhes se eram boas da cabeça. Enquanto tomava o café, chamaram-me de tudo. Foram dois anos que ninguém imagina (…) Eu não tenho idade para estar sempre fechado, mas muitas vezes preferia não sair. […] Podia ser mais e melhor, mas crimes nunca cometi. Cheguei a ter um jornal que meteu o meu nome associado a um tema de pedofilia“, rematou.