Jorge Nuno Pinto da Costa morreu dia 15 de fevereiro aos 87 anos. Esta sexta-feira, dia 21, os filhos do ex-presidente do FC Porto, Alexandre e Joana, juntamente com a mulher do pai Cláudia Campo lançaram um comunicado.
“Nunca vamos esquecer o apoio desinteressado e amigo de tantos de vós, que genuinamente gostavam e respeitavam Jorge Nuno Pinto da Costa. A nossa dor é proporcional ao amor e orgulho que continuamos a sentir por um homem que em privado ainda era mais excecional do que foi na sua vida pública, em que colecionou tantos sucessos“, começaram por dizer.

Iremos como até aqui o fizemos, cumprir as vontades e desejos expressos anteriormente e pautando sempre os nossos comportamentos e ações pela defesa e honra do legado, do nome e do seu incondicional amor ao Futebol Clube do Porto“, continuou.

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Afinal, Pinto da Costa mudou de ideias!

“Agradecemos profundamente todas as homenagens, que nunca serão demais, mas a nossa intenção será sempre a de respeitar a vontade do nosso pai e marido, escrita, falada e explicitamente comunicada, de não participar em nada que envolva as pessoas por ele mencionadas. Esta opção não representa qualquer hostilidade em relação ao F. C. Porto, o clube que o nosso pai e marido amou profundamente desde a infância até ao último dia e serviu durante mais de 60 anos.”, realçaram também.

Por fim, o comunicado revelou ainda uma alteração na vontade de Jorge Nuno Pinto da Costa. No ‘Alta Definição’ em abril de 2024, o antigo dirigente havia confessado: “Gostava que as minhas cinzas fossem depositadas junto àquela azinheira que está ao pé da capela de Nossa Senhora de Fátima, em Fátima”.

Segundo a mulher e os filhos, não foi esse o seu último desejo: “Cumpre-nos informar também que já depois da publicação do último livro, transmitiu a decisão ao amigo cardeal D. Américo Aguiar, que as suas cinzas fossem mantidas na família“, corrigiram.

Texto: André Sousa / Fotos: Redes Sociais e Impala