Catarina Maia está em processo de luto desde o passado mês de fevereiro, altura em que a jovem comunicadora anunciou que o pai tinha perdido a vida. Desde então, e embora tenha feito novas conquistas na sua vida, a também modelo e criadora de conteúdos digitais, tem feito nas suas redes sociais várias partilhas sobre o progenitor. E agora, há mais uma!
Nesta quarta-feira, 30 de julho, Catarina Maia decidiu 'abrir' o seu coração sobre o processo de luto pela perda do pai. Numa reflexão sincera, a radialista sublinhou a necessidade de se falar deste processo de perda que, segundo as suas próprias palavras, continua a ser pouco falado. Sobretudo, por ser uma dor difícil de expressar e profundamente pessoal.
"Acho que se fala pouco do processo do luto. E não acho que seja tabu. Acho só que é por ser duro de se falar sobre, difícil até de expressar e uma sensação muito única em cada um, ainda que com parecenças comuns. É uma dor tão pessoal que muitas das vezes nem queremos partilhar porque a sensação de solidão se torna maior quando nos sentimos incompreendidos (ainda que não o estejamos a ser)", começou por escrever.
O desabafo toca em vários pontos que acompanham, normalmente, este sentimento de perda, e destaca uma dor que Catarina Maia nunca tinha sequer antecipado: a de perceber que o falecido pai já não poderá viver, explorar e usufruir dos mais pequenos prazeres da vida.
"Uma das maiores dores que fica, e desta nunca tinha ouvido falar, é a dor de saber que o meu pai numa mais vai ter oportunidade de viver, de viajar, de conhecer. De dar um mergulho com a força toda no mar, de saborear uma boa refeição, de dar mais um passeio de mota como tanto gostava, de reparar um motor só porque sim, de ter os seus pequenos prazeres da vida. Sempre que agora tenho um, lembro-me dele", detalhou também a comunicadora.
"Dói profundamente saber que repentinamente lhe foi retirada a oportunidade de querer mais, de viver mais. Encontrei umas fotos antigas e ainda que me doa saber que o Arlindo cheio de sonhos não terá mais oportunidade de cá aproveitar, sei que enquanto cá esteve fez por não desperdiçar nada", notou, confidenciando que o seu coração foi, no entanto, aquecido, pelo facto de ter a certeza que o "pai foi também uma criança cheia de sonhos que se foram concretizando a custo de esforço e dedicação". "Tenho muito dele e sentir-me-ei, para sempre, uma sortuda por isso", afirmou, por fim.