Carlos III ficou sem algumas relíquias da família e tudo graças a ladrões armados que entraram no no Musée Cognacq-Jay, em Paris, no passado dia 20 de novembro.

De acordo com o jornal Newsweek, os quatro ladrões atuaram em plena luz do dia: passaram por guardas e visitantes, e usaram os machados para partir as vitrines onde estavam expostos os objetos de grande valor.

Entre os bens roubados estavam duas peças emprestadas do The Royal Collection Trust, a instituição de caridade que detém a coleção de arte da Monarquia para exibição pública: uma caixa de rapé da Fabrique Royal, comprada pela rainha Mary em 1932, que contém 3.000 diamantes; e uma caixa de ouro que representa o nascimento de Vénus, feita de ouro e de lazulita (uma pedra rara e preciosa de cor azul). Ao todo, o valor total do roubo ronda o milhão de euros, revelou ainda o jornal francês Le Monde. O museu já emitiu um comunicado e confirmou o sucedido.

“O roubo incluiu…”

“O roubo incluiu sete obras de arte, entre elas caixas de rapé de grande valor histórico e patrimonial emprestadas pelo Louvre, pelo Royal Collection Trust e pela Coleção Rosalinde & Arthur Gilbert. Os Museus de Paris e a cidade condenam veemente este ato criminoso e asseguram todo o apoio à equipa de segurança que estava presente, que demonstrou um grande profissionalismo e uma atitude exemplar diante desta situação”, pode ler-se.

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As investigações continuam a decorrer e o museu tem estado fechado para reparação de todos os danos causados pelos assaltantes. Até à data do fecho desta edição, as relíquias da família real britânica ainda não tinham sido encontradas e Carlos III não se manifestou publicamente sobre o tema.

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Shutterstock e D.R.