Björk admitiu que não faz grandes digressões porque quer dar prioridade à sua vida pessoal.

Em entrevista ao “The Guardian”, a artista islandesa descreve o seu calendário como “flexível”: “Talvez por ser mulher, ou matriarca, tento fazer com que as pessoas tenham uma vida”, comentou. “Desde a adolescência que tenho lutado contra a forma machista com que as pessoas organizam gravações de filmes e digressões: trabalham 18 horas por dia, todos os dias, até alguém vomitar. Eu sempre quis coexistir”.

“É possível ter uma vida pessoal”, garantiu. “É possível ter filhos. É possível estarem com os vossos parceiros. Não estou a dizer que o consegui, mas tentei criar um mundo mais aberto a coisas como essas”.

Recorde-se que Björk atuou na Meo Arena, em Lisboa, em 2023, concerto inserido na digressão de “Cornucopia”: o concerto anterior em terras nacionais, no festival Sudoeste, teve lugar 15 anos antes.