
Há três anos que os Arctic Monkeys — Alex Turner, Jamie Cook, Nick O'Malley e Matt Helders — não lançam um álbum. O último, intitulado The Car (2022), marcou o regresso da banda britânica aos palcos apenas durante o ano de 2023 e, desde então, têm-se mantido afastados dos holofotes. Mas isso pode estar prestes a mudar.
Segundo o NME, o grupo de indie rock registou uma nova gravadora — a Bang Bang Recordings — e atualizou o seu website, deixando no ar a possibilidade de um novo projeto estar a caminho e, muito provavelmente, uma digressão mundial também.
O alerta foi dado pela página de fãs ArcticMonkeysMania, na rede social Instagram, que reparou que a imagem principal do website dos Arctic Monkeys já não está associada ao seu último álbum.
O NME refere ainda, com base na página @hasitleaked na rede social X (antigo Twitter), que cita fontes de informação ligadas aos Arctic Monkeys, que a banda britânica terá sessões de gravação marcadas para novembro deste ano e o álbum deverá ser lançado no próximo ano, com a possibilidade de uma digressão durante o verão.
Os Arctic Monkeys adicionaram uma secção intitulada Newsletter à sua página, para que os fãs recebam as mais recentes atualizações sobre a banda.
Fotografia de Alex Turner preocupa fãs
Nos últimos dois anos, pouco ou nada se soube sobre o grupo britânico, especialmente sobre o vocalista Alex Turner.
Em março deste ano, quando ia a caminho do trabalho, uma jovem brasileira a residir em Londres, encontrou o músico de 39 anos na rua e fez questão de registar o momento com uma fotografia dos dois que se tornou viral nas redes sociais... pelas piores razões.
"Irreconhecível" e "chocado/a" foram as palavras mais utilizadas para reagir à nova imagem do vocalista britânico de 39 anos que, nos últimos anos, acostumou os fãs a um estilo irreverente com referências ao rock clássico da década de 1960/70.
Mais de duas décadas de sucessos mundiais
'The Car', editado em 2022, segue a mesma linha do seu antecessor — 'Tranquility Base Hotel & Casino' (2018) — que assume uma fase mais adulta e sóbria dos britânicos.
A banda britânica estreou-se com o álbum 'Whatever People Say I Am, That's What I'm Not' (2006), que até hoje permanece uma das maiores referências do indie rock. Seguiu-se 'Favourite Worst Nightmare' (2007) com os sucessos "Fluorescent Adolescent", "Do Me a Favour", "505" ou "Teddy Picker".
Entre 2008 e 2011 editaram 'Humbug' e 'Suck It And See', mas foi com 'AM' (2013) que atingiram a popularidade a nível mundial graças a temas como "Do I Wanna Know?", "R U Mine?", "Snap Out Of It" ou "Arabella".