Portugal compete, esta terça-feira, por um lugar na final do 69.º Festival Eurovisão da Canção, a decorrer em Basileia, na Suíça, com a canção "Deslocado", interpretada pelos Napa, mas a passagem será difícil, de acordo com as casas de apostas.

Na semifinal desta terça-feira, a primeira, além de Portugal, estarão em competição:

  • Islândia (com a canção "RÓA", interpretada por VÆB):

  • Polónia (com a canção "GAJA", interpretada por Justyna Steczkowska):

  • Eslovénia (com a canção "How much time do we have left", interpretada por Klemen):

  • Estónia (com a canção "Espresso Macchiato", interpretada por Tommy Cash):

  • Ucrânia (com a canção "Bird of pray", interpretada por Ziferblat):

  • Suécia (com a canção "Barra Bada Bastu", interpretada por KAJ):

  • Noruega (com a canção "Lighter", interpretada por Kyle Alessandro):

  • Bélgica (com a canção "Strobe lights", interpretada por Red Sebastian):

  • Azerbaijão (com a canção "Run with U", interpretada por Mamagama):

  • São Marino (com a canção "Tutta l'Italia", interpretada por Gabry Ponte):

  • Albânia (com a canção "Zjerm", interpretada por Shkodra Elektronike):

  • Países Baixos (com a canção "C'est l'a vie", interpretada por Claude):

  • Croácia (com a canção "Poison cake", interpretada por Marko Bosnjak):

  • Chipre (com a canção "Shh", interpretada por Theo Evan):

Será que Portugal vai ser um dos 10 que vai passar à final?

Apenas dez vão passar à final, marcada para sábado, e de acordo com a média de várias casas de apostas, calculada pelo site eurovisionworld.com, especializado no concurso, Portugal tem poucas probabilidades de o conseguir.

Na segunda-feira à tarde, Portugal surgia em 15.º lugar nas apostas relativas à primeira semifinal.

A realização de duas semifinais, para apurar os países em competição na final, aconteceu pela primeira vez em 2008 e, desde então, Portugal falhou cinco vezes a passagem: em 2011, 2012, 2014, 2015 e 2019.

Além dos países em competição, esta terça-feira, sobem também a palco os representantes de Espanha ("Esa diva"/Melody), Itália ("Volevo essere un duro"/Lúcio Corsi) e Suíca ("Voyage"/Zoë Më), países que têm a passagem garantida à final - os dois primeiros por fazerem parte do grupo dos 'Big5' e o último por ser o país anfitrião, vencedor no ano passado.

Haverá também outros cantores a subirem a palco, convidados pela organização, entre os quais iolanda, cantora que representou Portugal em 2024, com a canção "Grito".

Mais 16 países na segunda semifinal

Na segunda semifinal, na quinta-feira, competem mais 16 países, por outros dez lugares na final: Austrália, Montenegro, Irlanda, Letónia, Arménia, Áustria, Grécia, Lituânia, Malta, Geórgia, Dinamarca, República Checa, Luxemburgo, Israel, Sérvia e Finlândia.

Além disso, serão apresentadas as canções de outros três países com entrada direta na final: França, Alemanha e Reino Unido e Itália, os restantes três elementos dos 'Big5'.

A que horas começa a semifinal desta terça-feira?

A semifinal desta terça-feira começa às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), e tem transmissão direta em todo o mundo. Em Portugal, é exibida pela RTP.

A participação polémica de Israel

A edição deste ano da Eurovisão deverá voltar a ficar marcada, à semelhança da anterior, pelo conflito israelo-palestiniano.

Este ano voltou a haver apelos à União Europeia de Radiodifusão (UER) para que exclua a participação de Israel.

Um desses apelos foi feito por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países, entre os quais Portugal, numa carta aberta publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português) (BDS). Entre os subscritores estão Salvador Sobral, Paulo de Carvalho, Lena D'Água e António Calvário.

A televisão pública espanhola, RTVE, por seu lado, pediu a "abertura de um debate" sobre a participação da televisão israelita KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.

Antes tinham sido lançadas petições na Finlândia, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

- Com Lusa