Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que, em comparação com fevereiro de 2025, as taxas de desemprego de março mantém-se em 23 países da organização (incluindo em Portugal), aumentaram em cinco e diminuíram em quatro.

A taxa de desemprego em Portugal manteve-se em 6,5% em março, o mesmo valor que o registado em fevereiro e mais 1,4 pontos percentuais do que o mínimo desde 2001, verificado em janeiro de 2001 (5,1%).

Cinco países da OCDE registaram uma taxa de desemprego mensal próxima dos seus mínimos históricos, incluindo a Turquia, que registou a taxa mais baixa (7,9%) desde janeiro de 2005.

Em contrapartida, a taxa de desemprego situou-se 2,0 pontos percentuais ou mais acima do mínimo histórico em oito países da OCDE, tendo as maiores diferenças sido registadas na Estónia, Luxemburgo, Dinamarca e Finlândia.

O número de pessoas desempregadas na OCDE aumentou ligeiramente para 34,2 milhões em março.

Em março de 2025, as taxas de desemprego da OCDE para homens e mulheres permaneceram praticamente estáveis, em 5,1% e 4,7%, respetivamente.

A taxa de desemprego das mulheres excedeu a dos homens na União Europeia, na zona euro e em 20 países da OCDE em março de 2025 (ou no último período disponível), com as maiores disparidades de género na Turquia, Grécia e Colômbia.

Em Portugal, as taxas de desemprego das mulheres e dos homens foram de 7,1% e 5,9% em março, respetivamente.

A taxa de desemprego dos homens excedeu a das mulheres em 17 países da OCDE, incluindo todos os países do G7, com exceção da Itália.

Em contrapartida, as taxas de desemprego de homens e mulheres eram iguais na Coreia.

Na União Europeia e na zona euro, as taxas de desemprego mantiveram-se pelo sexto mês consecutivo, nos mínimos históricos de 5,8% e 6,2%, respetivamente.

A taxa de desemprego manteve-se em três quartos dos 17 países da OCDE da zona euro, tendo diminuído ligeiramente na Letónia e na Lituânia.

MC // CSJ

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