
As obras de restauro do edifício do Banco de Poupança e Crédito (BPC) de Angola custaram um total de 38 mil milhões de kwanzas, incluindo os imóveis, segundo revelou a administradora executiva do referido Banco, Sandra Balça, respondendo a uma pergunta da FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
Sandra Balça avançou, igualmente, que nove empresas participaram no processo de restauro, explicando que “elas estão distribuídas pelo próprio empreiteiro, o fiscal, mobília, limpeza e a fiscalização dos próprios órgãos do Estado, o Governo Provincial, o Ministério do Ambiente e as empresas que apoiaram a mudança de um edifício o outro”.
“Quanto ao empreiteiro, foi a empresa Nova Jiangsu. Relativamente aos imóveis e o apetrechamento, foram feitos por duas empresas, nomeadamente a Famo e a Imaxicom”, detalhou.
A limpeza, disse, é feita pela Prometeus, através de um contrato anual, que são contratos renovados, porque nós fizemos a própria fiscalização interna da prestação de serviços dessa empresa.
A responsável assegurou que a Nova Jiangsu iniciou e finalizou o projecto sem alterações cambiais e que as empresas entraram por via de concurso público simplificado.
Recorde-se que o Banco de Poupança e Crédito (BPC) de Angola fechou o ano de 2024 com um resultado líquido de 107,4 mil milhões de kwanzas, menos 12,5%.
O banco garante que os accionistas aprovaram, de forma unânime, todos os pontos da agenda de trabalho e endereçaram uma menção honrosa ao conselho de administração e a todos os colaboradores do Banco pelos resultados obtidos em 2024.
No que se refere ao rácio de crédito vencido, a Forbes apurou que se fixou em 20,7%, com uma redução de 34,2%.
Quanto ao crédito vivo, o BPC diz que foi de 360,9 mil milhões de kwanzas, um aumento de 23,6%
O Banco de Poupança e Crédito tem na carteira de accionistas o Estado, através do Ministério das Finanças (75 por cento), o Instituto Nacional de Segurança Social – INSS (15 por cento) e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (10 por cento).