
"O crescimento da receita fiscal resultou, fundamentalmente, da execução do IRS (17,7%) e do IVA (9,1%), e, a um nível inferior, do IRC (42,9%), do IMT (35,5%), do ISP (14,1%) e do Imposto sobre o tabaco (27,4%)", lê-se na síntese de execução orçamental.
No que diz respeito ao IRS, a evolução deveu-se principalmente à diminuição dos reembolsos (-643,2 milhões de euros, 31,8%) face ao período homólogo, devido aos ajustes nas tabelas de retenção.
Já o aumento da receita de IRC foi "explicado principalmente pelo aumento do pagamento de autoliquidação (73,7%) face a maio de 2024".
Nos impostos indiretos, o destaque é "o desempenho positivo da receita líquida do IVA (890,6 milhões de euros, 9,3%), motivado em parte pela diminuição dos reembolsos (-91,6 milhões de euros, -2,5%) face ao período homólogo".
Esta quebra no IRS e no IVA levou a uma diminuição dos reembolsos fiscais de 12,6% (-765,1 milhões de euros) face ao período homólogo.
É ainda de salientar que existem alguns fatores a afetar os números como o efeito prorrogação do pagamento de IVA e o pagamento de impostos diferidos em sede de IRC em fevereiro de 2024, sendo que se estes forem excluídos, a receita fiscal apresenta um crescimento homólogo de 12,4% (2443 milhões de euros).
MES // MSF
Lusa/Fim