A Porto Business School acaba de lançar uma nova edição da pós-graduação em Finanças e Fiscalidade. Com o objetivo de responder às transformações aceleradas do setor, esta edição traz duas novidades: a introdução das disciplinas “Finanças Sustentáveis” e “IA aplicada às Finanças e Fiscalidade”.

Com impacto direto no perfil de competências dos participantes, estas alterações refletem a acelerada exigência de integração dos critérios ESG (ambientais, sociais e governação) nas decisões de investimento e gestão e antecipam o papel da inteligência artificial (IA) generativa e preditiva na automatização fiscal, na análise de dados e na modelação de riscos.

“O futuro das finanças passa por uma visão integrada da sustentabilidade e da tecnologia. Esta atualização curricular reflete o compromisso da Porto Business School com uma formação alinhada com os desafios contemporâneos do setor público e privado”, destaca Elísio Brandão, diretor da pós-graduação em Finanças e Fiscalidade.

Num contexto global marcado pela instabilidade geopolítica, pressão regulatória e transformação digital, o programa visa preparar profissionais para enfrentar cenários de incerteza económica e fiscal com decisões “mais robustas, céleres e fundamentadas, através de rigor técnico, visão estratégica e aplicabilidade prática à análise de casos reais”, explica a PBS.

Sustentabilidade e IA no topo das prioridades das empresas

No caso das temáticas de sustentabilidade, ao Jornal PT50, Elísio Brandão refere que as incertezas geopolíticas e geoestratégicas da atualidade são “uma realidade que não pode ser ignorada nas empresas, nas instituições e nas pessoas”.

E acrescenta que as alterações climáticas e a transição energética “constituem um desafio muito importante para decision makers. As decisões de investimento, desinvestimento e exploração devem tomar em consideração a sustentabilidade das finanças através dos critérios de rentabilidade e risco, liquidez e solvabilidade. As preocupações com as fontes de energias renováveis e a utilização cada vez maior da economia circular faz com que esta realidade esteja cada vez mais presente no mundo empresarial e nos relatórios ESG”.

No que toca ao impacto da IA, o diretor da pós-graduação frisa o impacto que as tecnologias generativas já têm nas empresas e nas instituições, incluindo na banca, aos dias de hoje. “Há escritórios sem uma única pessoa que efetuam um maior volume de transações do que muitas agências com vários funcionários”, salienta. E acrescenta: “No caso da fraude financeira, destaca-se o controlo e bloqueio imediato de transações que fogem aos padrões habituais”. Por isso, na sua perspetiva, “os exemplos da revolução que nos espera e à qual não poderemos voltar as costas são infindáveis. Pelo contrário, temos de recuperar o atraso em relação aos blocos económicos mais desenvolvidos nesta matéria. Neste ponto, a Pós-Graduação em Finanças e Fiscalidade da PBS pode dar o seu contributo”.

O programa conta com um corpo docente que inclui académicos reconhecidos e profissionais em posições de liderança em empresas e instituições públicas.

O programa destina-se a administradores, membros de comissões executivas e direções, diretores financeiros, controllers, responsáveis de contabilidade, quadros intermédios, consultores, auditores, juristas, gestores de PME e empreendedores que procuram aprofundar ou atualizar competências financeiras e fiscais com visão estratégica e atualizada.

A pós-graduação arranca em setembro.