
Os médicos do Hospital Central de Maputo (HCM), anunciaram a suspensão temporária da greve anunciada ao serviço extraordinário depois de um acordo com o Governo moçambicano.
Em conferência de imprensa, em Maputo, o porta-voz dos médicos grevistas, Ossifo Cafur, declarou que “achamos que é razoável da nossa parte e para o bem dos doentes e para o bem dos residentes como academia e acreditamos que o Governo está preocupado em formar especialistas e cuidar do povo, e (…) decidimos suspender temporariamente a nossa paralisação”.
Os médicos afirmaram que suspenderam a greve após alcançarem alguns acordos em sede de negociações com o Governo moçambicano, em que o ministro da Saúde, adiantaram, “comprometeu-se a resolver os problemas directamente”.
“Suspendemos temporariamente. O não cumprimento do ponto de confiança que nós demos ao ministro e a toda equipa negocial, imediatamente vamos voltar à paralisação”, disse o médico Ossifo Cafur.
Na Terça-feira, 03, diz a Lusa, os profissionais de saúde tinham avançado que dariam um prazo de 30 dias ao Governo para o pagamento de horas extraordinários em atraso.
“Vamos esperar por mais 30 dias. A intenção é ver se o acordo a que chegamos é ou não cumprido. Queremos ver a implementação do que foi acordado”, declarou à Lusa o porta-voz do grupo de médicos do HCM.
Segundo o porta-voz do grupo, o problema de atraso no pagamento de horas extras afeta mais 300 médicos daquela que é a principal unidade de saúde pública no país.