
O Bison Bank, banco português especializado em gestão de património e banca de investimento, teve uma subida de 290% no seu lucro, que totalizou 2,5 milhões de euros em 2024. Este resultado compara com os 600 mil euros do ano anterior, ano esse em que a instituição registou um resultado positivo pela primeira vez. O CEO, António Henriques, em entrevista à Agência Lusa em novembro passado, estimava a superação do marco do milhão de euros de lucro.
A par disto, o Bison Bank teve também um crescimento de 42% no produto bancário, para um total de 12,1 milhões de euros. As principais componentes desta evolução, revela em comunicado, foram as comissões e a margem financeira, que alcançaram 4,6 milhões e 7,6 milhões, respetivamente. Estes aumentos equivalem a subidas de 43,3% e de 37,2%, respetivamente. Do outro lado, o Bison Bank teve um custo de estrutura de 9,7 milhões, o que corresponde a uma subida de 26%.
O banco conta agora com mais de 4300 clientes, 3,3 mil milhões em ativos sob gestão e 352 milhões de euros em depósitos de clientes. Já o ativo total da instituição atingiu 406 milhões de euros, um crescimento de 38,4%. Em termos de solvabilidade, o banco apresenta um rácio CET1 de 37,4%, mais 2,1 pontos percentuais em termos homólogos.
Em relação ao período terminado em dezembro, o Bison Bank destaca o resultado “muito positivo, apesar dos elevados desafios colocados pelas incertezas geopolíticas e pelo ambiente macroeconómico adverso”. “O Bison Bank atingiu claramente uma fase de consolidação. Conseguimos atingir resultados positivos sustentáveis num mercado altamente competitivo, o que é significativo para um banco jovem e inovador como o Bison”, salienta António Henriques. O CEO sublinha ainda o crescimento em várias métricas: “Triplicámos a base de clientes, triplicámos o volume de transações e quintuplicámos os ativos sob gestão”.
Paralelamente, o banco destaca também o desempenho da Bison Digital Assets, empresa prestadora de Serviços de Ativos Virtuais – a primeira licenciada pelo Banco de Portugal e totalmente detida por um banco português – que entrou em terreno positivo pela primeira vez em 2024. Esta conta apenas com dois anos de atividade e já possui mais de 150 clientes de “elevado património”, com um volume de 130 milhões transacionados, o triplo de 2023.