Filimão Suaze avançou que o primeiro acordo ratificado foi celebrado em 23 de novembro de 2020 com o Banco Europeu de Investimento (BEI), no valor de 100 milhões de euros e visa o financiamento de programas de resiliência climática.

"Estes programas serão implementados nas zonas que têm sofrido mais com as mudanças climáticas no país", afirmou Suaze.

Um segundo acordo também ratificado pelo executivo está orçado em 21,5 milhões de euros e foi rubricado com o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), destinando-se ao reforço das transferências abrangidas pelo sistema de proteção social no país, adiantou o porta-voz do Conselho de Ministros.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas mudanças climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais.

Um total de 96 pessoas morreram devido aos ciclones e outros desastres naturais no país, na atual época chuvosa, de acordo com dados do Governo.

As intempéries afetaram 676.314 pessoas e causaram 150 feridos e 96 óbitos.

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois dos maiores ciclones (Idai e Kenneth) de sempre a atingir o país.

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