A reunião, marcada para as 16:30 de Lisboa, vai decorrer à porta fechada, mas a direção da Fed irá publicar uma declaração sobre os assuntos discutidos no seu portal.

A resposta da China às tarifas anunciadas na quarta-feira pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, arrasou os mercados bolsistas mundiais, com os investidores a recearem uma recessão global.

Enquanto a bolsa de Tóquio perdeu quase 8%, o principal índice de Hong Kong recuou 13,2%, tendo a sua maior queda desde a crise financeira de 2008.

Já os mercados europeus, que abriram com perdas em torno dos 6%, moderaram, entretanto, as suas quedas para um intervalo entre 3,20% e os 4,60%.

Os mercados continuam a ser afetados pela entrada em vigor das tarifas impostas por Trump aos parceiros comerciais dos Estados Unidos e pelas medidas de retaliação anunciadas pela China, que podem ser seguidas pelas de outras grandes economias, como a da União Europeia (UE).

O Presidente dos EUA anunciou a imposição de tarifas recíprocas aos parceiros comerciais dos EUA em 02 de abril, mas manifestou a sua disponibilidade para negociar se as ofertas forem "fenomenais".

Hoje, Trump voltou a pedir à Fed para baixar as taxas de juro e acusou a China de ser o "maior abusador", depois de ter respondido a Washington com uma subida recíproca de 34%.

JO // CSJ

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