![Autarca de Sintra](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
"Com esta demissão há duas perguntas que se colocam. O que se vai passar a seguir? Quando se demite a administração do Amadora/Sintra está-se a afetar a própria ULS (Unidade Local de Saúde). A ULS significa não só a gestão do Amadora/Sintra, mas a gestão do Hospital de Sintra e dos centros de Saúde", referiu o autarca, em declarações à agência Lusa.
Basílio Horta falava esta tarde, depois de os membros do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Amadora/Sintra terem apresentado a sua demissão à ministra da Saúde e ao diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde.
"Estava à beira de abrir o Hospital e a pergunta é esta. Vai manter o calendário de abertura? Porque, se não vai, o problema é gravíssimo. Porque nós estamos a prejudicar 600 mil pessoas", sublinhou o autarca, referindo-se à futura unidade hospitalar do concelho, que estava prevista abrir portas no início de abril deste ano.
Segundo Basílio Horta, o novo Hospital de Sintra, orçado em 65 milhões de euros, e que servirá 400 mil utentes, já está totalmente equipado e pronto para abrir portas.
"O que nos resta fazer neste momento é apelar ao primeiro-ministro que veja o que está a acontecer. Não pode ignorar que fomos a única câmara que fez um hospital e que investiu dinheiro. Posso garantir-lhe que, se o Hospital não abre em tempo útil, como foi prometido, nós vamos ter que tomar medidas que não são as mais agradáveis", assegurou.
Segundo explicou, a Câmara de Sintra, no distrito de Lisboa, poderá exigir ser ressarcida pelo Governo, caso se verifiquem atrasos na abertura do futuro Hospital.
"Terá que nos pagar os 64 milhões que investimos, com juros, e ficar com o hospital e então abri-lo quando quiser", apontou.
FAC (HN) // MCL
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