A Aliança Democrática (que congrega o Partido Social Democrata e o CDS – Centro Democrático e Social) venceu as eleições legislativas antecipadas, com 32,7 por cento de votos. Com estas eleições, a coligação sai mais reforçada, continuando Luís Montenegro como primeiro-ministro de Portugal.

O grande derrotado deste pleito é o Partido Socialista que arrecadou o mesmo número de deputados (58) que o Chega. Ainda assim, o partido de André Ventura, que insistiu num discurso anti-imigração, tem menos votos e mantém-se na terceira posição.

Foi uma noite de vitória para Luís Montenegro celebrado nas ruas. A Aliança Democrática (AD) alcançou 32,7 por cento dos votos nas eleições legislativas antecipadas deste Domingo.

Analistas políticos não anteviam uma maioria absoluta ou uma maioria maior, como a dado momento pediu Luís Montenegro, da coligação social-democrata e CDS, do centro direita, dirigido por Nuno Melo.

O líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, que votou na Escola Primária nº 2, em Espinho, falou aos portugueses, logo após a confirmação dos resultados oficiais.

“Ao Governo e ao Primeiro-ministro caberá executar o programa que foi apresentado, cumprir os compromissos que foram assumidos e estar à altura da confiança reforçada que recebeu dos eleitores. Às oposições caberá igualmente respeitar e cumprir a vontade popular,” afirmou.

De manhã, depois de ter votado em Espinho, segundo a imprensa portuguesa, Montenegro pronunciou-se contra a abstenção.

“É muito importante que as portuguesas e os portugueses sintam a responsabilidade de escolher o seu futuro,” disse aos jornalistas. Exortou ainda os cidadãos a aproveitarem “o direito que têm de ser parte ativa, determinante e soberana” na escolha, porque “todos têm uma preocupação que destas eleições surjam soluções positivas e maior capacidade do país crescer e prosperar, para poder haver mais justiça social e mais igualdade de oportunidades, em estabilidade,” declarou.