Vitinha foi o escolhido para fazer a antevisão ao Dinamarca-Portugal, agendado para amanhã, num encontro referente à primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações. O excelente momento de forma que atravessa ao serviço do Paris Saint-Germain marcou a conversa com os jornalistas, com o médio português a agradecer os elogios de Roberto Martínez e a admitir que nem sempre se sente confortável com as apreciações positivas.

Declarações ao canal 11, antes da conferência:

O que esperam deste jogo?

"Já tivemos a oportunidade de ver a equipa da Dinamarca. Destacaria a forma como vão tentar aproveitar a energia do público para tentar transformar os nossos pontos fortes em debilidades. É uma equipa forte. No grupo, perderam apenas com a Espanha e pela margem mínima. Vamos estar preparados"

Alvo de muitos elogios recentemente.

"É ótimo, é bom sinal, sinal que estou a fazer bem o meu trabalho, é o que qualquer jogador quer. Deixa-me também desconfiado porque não me quero centrar muito nisso. Mas é muito bom e espero amanhã conseguir ajudar a equipa a ter um bom resultado"

É bom aproveitar na seleção as dinâmicas que existem no PSG?

"Temos dinâmicas boas no clube, mas também temos boas dinâmicas com jogadores que estão cá. É o selecionador quem tem que decidir"

Declarações durante a conferência:

A grande forma que atravessa chega num momento certo para ajudar a Seleção?

"Espero que sim. É sempre bom ser reconhecido pelo bom trabalho. Espero transportar isso para a Seleção e ajudar a equipa"

O selecionador falou recentemente da sua química com João Neves. Gostava de atuar com o João também na Seleção?

"É verdade que nos entendemos muito bem, temos feito uma boa época. Estamos bem. Mas não me cabe a mim. É com o mister. Individualmente espero jogar."

Ganhar os dois jogos é o principal objetivo?

"Sem dúvida que olhamos para a eliminatória com a ambição de ganhar os dois jogos. Vai haver jogo de volta em Lisboa e é importante saber isso. Mas de forma muito clara, vimos aqui para ganhar"

Elogios de Martínez, que o apelidou de maestro do futebol europeu...

"Todos nós gostamos de receber elogios e eu não sou exceção, gostei. agradeço. Tenho que dar continuidade. Todos gostamos de ser reconhecidos, mas quando há elogios a mais faz-me confusão para não me deixar levar por isso. Para estar sempre no meu melhor e dar razão a esses elogios"

Melhor momento da carreira? O que mudou?

"Não gosto muito de falar de mim. Acho que vocês é que devem falar nisso. A razão pode passar por muitos aspetos diferentes. A confiança do treinador em mim, em mim próprio. há muitos fatores. Estou muito feliz pelo que está a acontecer"