Com Carlos Carvalhal, que regressou a Braga na temporada agora finda após o presidente dos minhotos, António Salvador, ter demitido Daniel Sousa à primeira jornada, deixam também clube os treinadores adjuntos João Mário, Filipe Antunes, João Meireles e Tiago Pires.

António Salvador frisou a "coragem" do treinador, num "momento exigente" para o Sporting de Braga, sublinhando que o contributo do treinador irá "perdurar" na história do Clube.

"Agradeço a Carlos Carvalhal e à sua equipa técnica o trabalho desenvolvido, a dedicação ao projeto e a grande colaboração que mantivemos ao longo da época. Reconheço e enalteço a coragem que teve, num momento exigente para o Sporting de Braga, e sou-lhe pessoalmente grato por isso", refere o dirigente.

O "entendimento" de António Salvador de que "é preciso iniciar um ciclo novo, com uma nova liderança técnica, em nada colide com o enorme apreço" por Carlos Carvalhal.

"O mérito dos trabalhos feitos em prol do clube são inegáveis e vão perdurar, diz.

Também citado pelo sítio do Sporting de Braga, Carlos Carvalhal, de 59 anos, destaca a "missão difícil" que aceitou em agosto do ano passado, considerando que foi "cumprida".

"Aceitei esta missão difícil por amor ao Sporting de Braga e pela relação que tenho desde há décadas com o presidente António Salvador. Chego ao final deste trajeto com a sensação de missão cumprida e agradeço a todos aqueles que nos apoiaram ao longo da época", diz.

Na nota do sítio oficial, é ainda referido que Carlos Carvalhal deixa o Sporting de Braga como o "técnico com mais vitórias ao serviço do clube (92 triunfos em 167 jogos oficiais)".

"Carlos Carvalhal tem o seu nome escrito a letras de ouro na história do Sporting de Braga, com a conquista da Taça de Portugal (2020/21), em pleno ano de centenário", lê-se na nota no sítio oficial dos bracarenses.

 

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