
5 RUI SILVA — Ainda tocou na bola no golo, apesar do cabeceamento bem colocado de Léo Santos, mas só conseguiu desviá-la para o interior do poste. E foi tudo. Agarrou uns centros mas não defendeu qualquer remate.
6 FRESNEDA — Seguro a defender, porque o Nacional pouco ameaçou — ainda assim teve corte fundamental aos 21', impedindo que José Gomes se isolasse —, envolveu-se menos no ataque do que Mangas, do outro lado, mas quando o fez foi decisivo: subiu aos 52' para servir Suárez na área antes do colombiano assistir Pote.
5 DEBAST — Jogo sem erros mas pouco convincente, com algumas tomadas de decisão discutíveis, entre elas um livre perigosíssimo, na meia lua, que de forma inexplicável chutou diretamente contra a barreira, sem se perceber qual era a ideia.
6 GONÇALO INÁCIO — Patrão da defesa, pressionante, limpou quase tudo, incluindo aos 81', quando conseguiu impedir que Lucas João, na pequena área, fizesse o 2-2. E foi ele quem fez chegar a bola a Pote para o segundo golo do leão.
5 RICARDO MANGAS — Dinâmico, com alguns cruzamentos perigosos — os melhores aos 27', para remate de primeira de Trincão ao lado, e aos 43', para Hjulmand quase marcar —, foi perdendo influência na segunda parte e, logo a seguir a ser amarelado, saiu para dar lugar a Quenda.
7 HJULMAND — O capitão deu sempre serenidade à equipa, mesmo em desvantagem, mesmo quando a bola teimava em não entrar. Sem falhas defensivas, também foi protagonista no ataque, fosse no passe — como quando lançou de forma soberba Mangas na esquerda, aos 27' —, fosse no remate — fugiu à defesa aos 43' e com desvio de cabeça quase fez o primeiro golo dos leões.
4 MORITA — Não será o maior culpado, não me parece que tenha sido ele a decidir vigiar Léo Santos no canto, logo aos 3 minutos, mas a verdade é que perdeu o duelo individual com o central do Nacional no golo inaugural. Discreto, saiu lesionado aos 32'.
5 GENY CATAMO — Apareceu pela primeira vez aos 19', mas rematou à figura. Voltou a aparecer no lance 1-1 — é ele quem recebe de Trincão e solicita Fresneda —, mas foi pouco para quem joga num lugar tão nevrálgico.
7 TRINCÃO — Procurou receber entre linhas, caindo na zona entre a defesa e o meio-campo do Nacional, criando alguns desequilíbrios. Não foi feliz na finalização — cinco remates, nenhum à baliza —, mas foi decisivo na reviravolta: aos 52'; correu atrás de José Gomes, roubou-lhe a bola e lançou o rápido ataque que viria a dar o 1-1.
5 LUIS SUÁREZ — Assistiu Pedro Gonçalves para o 1-1, com um belo toque de calcanhar, e tecnicamente também para o 4-1, embora aí o passe valha uns 5 por cento e o trabalho de Pote uns 95. O problema foi a rematar. Quando enfim acertou, aos 65', não valeu — também por culpa dele, porque na mesma jogada desperdiçou duas vezes antes do fora de jogo de Vagiannidis.
6 KOCHORASHVILI — Emprestou boa dinâmica ao meio-campo e acabou por ser decisivo, com o remate de cabeça na meia lua aos 37' que provocou o segundo amarelo de Pablo Ruan. Papel fundamental no 2-1: arrastou Léo Santos com uma desmarcação, criando espaço para Pote rematar.
6 VAGIANNIDIS — Achou que tinha feito a assistência para o 2-1, de Suárez, logo após entrar, mas estava fora de jogo, decidiu o VAR. Deu boa dinâmica ao corredor direito e aos 89' fez passe de génio a isolar Suárez, que preferiu tentar assistir Pote em vez de rematar.
5 QUENDA — Está no 3-1, solicitando Pedro Gonçalves na esquerda, mas pareceu peixe fora de água a lateral-esquerdo.
7 HARDER — Ia entrar na procura da vitória, mas entretanto o Sporting fez o 2-1. Ainda assim, juntou-se a Suárez na frente, teve uma ocasião e não perdoou.