O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) publicou esta sexta-feira o mapa de castigos referente à 15ª jornada do campeonato, num documento em que consta a multa aplicada ao Sporting na visita ao Gil Vicente, que terminou com um nulo no marcador. No total, o emblema de Alvalade foi sancionado em 3.134 euros, sendo que a maior fatia prende-se com a utilização de pirotecnia.

Na deslocação ao Estádio Cidade de Barcelos, os leões pagam um montante de 1.910 euros devido ao "uso de engenhos explosivos e pirotécnicos", nomeadamente um "flashlight" referido no documento. Além disso, a formação leonina irá desembolsar ainda 1.224 euros na sequência do comportamento dos adeptos no setor visitante na fase final do encontro com o Gil Vicente.

Neste último caso, de acordo com a publicação do CD, "ao minuto 67 com o jogo interrompido foi lançado para terreno de jogo uma garrafa de água de plastico cheia, pelos adeptos identificados com adereços do Sporting, nao tendo acertado em ninguém, nem causado qualquer dano. (...) Ao minuto 81 com o jogo interrompido foi lançado para terreno de jogo uma garrafa de água de plástico cheia e vários isqueiros, pelos adeptos identificados com adereços do Sporting, nao tendo acertado em ninguém, nem causado qualquer dano.» e «1. aos 66 minutos de jogo um grupo de adeptos afetos à sociedade desportiva visitante alocados na Bancada Topo Norte, setor 3, fora da ZCEAP, arremessaram uma garrafa de água de plástico sem tampa em direção ao relvado, tendo embatido na trave da baliza do lado norte, imobilizando-se de seguida dentro do retângulo de jogo, sem contudo atingir qualquer agente desportivo ou obrigando à interrupção do jogo. Os referidos adeptos encontravam-se numa zona exclusivamente destinada àquela sociedade desportiva e eram identificados pelas vestes, cachecois e demais indumentária". Além disso, já "após o final do jogo", "um grupo de adeptos afetos à sociedade desportiva visitante alocados na Bancada Topo Norte, setores 1,2,3,4 e 5, dentro e fora da ZCEAP, entoaram o seguinte cântico: "óh João Pereira, vai para o c******"", é explicado.