Quinta-feira de tudo ou nada para o futuro do SC Braga na Liga Europa. Em 27º lugar da fase de liga da prova e fora da zona de acesso aos playoffs da prova, urge a necessidade de vencer o jogo para que a continuidade europeia fique mais perto. Para tal, há que ultrapassar um adversário de renome que faz jus ao nome com o suporte da liderança que ostenta: a Lazio.
Para a cartada decisiva, Carlos Carvalhal enfrenta uma série de baixas para montar o onze. Expulsos na derrota contra o Union St. Gilloise, Vítor Carvalho e Bruma estão arredados de dar o contributo aos Gverreiros do Minho, enquanto que João Ferreira deve continuar de fora por lesão.
André Horta - partiu para o Olympiacos - e Rodrigo Zalazar - lesionado e de partida para o Zenit - e Fran Navarro - não está inscrito na competição - também não estarão no lote de jogadores elegíveis pelo técnico bracarense que, em antevisão à partida, mostrou-se ciente do nível de dificuldade que o adversário vai impor.
«Estamos preparados para a melhor Lazio. Não parece que haja muita rotatividade, pois vão entrar 11 jogadores habituados à primeira divisão italiana. Se calhar há mais ausências importantes para nós», admitiu Carvalhal, antes de assegurar que a solução para a esquerda da defesa passará por Yuri Ribeiro ou Francisco Chissumba.
De resto e em comparação com a vitória sobre o Boavista, os arsenalistas deverão regressar ao 3-4-3 apresentado em solo belga, algo que pode motivar o regresso ao onze de Gabri Martínez e João Moutinho, assim como de Roger Fernandes, Gabri Martínez e El Ouazzani.
Do lado da «melhor equipa da competição» - expressão com que Carvalhal apelidou a Lazio -, o conforto do primeiro lugar poderia sugerir uma revolução entre as primeiras opções, mas tal não deverá acontecer, a julgar pelas poucas diferenças entre o onze escalado para defrontar a Real Sociedad e a Fiorentina.
Christos Mandas - titular da baliza na Liga Europa - deve voltar a assumir responsabilidades, mantendo-se a dúvida sobre a utilização de Nuno Tavares. Com nomes como Mattéo Guendouzi, Boulaye Dia e Taty Castellanos como alguns dos maiores perigos associados, qualidade não falta à formação laziale para tornar o primeiro embate da história entre as duas forças bem complicado para a missão que os arsenalistas têm pela frente.