
Após a goleada sofrida frente ao Benfica (1-4), os jogadores do FC Porto não passaram a noite nas respetivas residências, tendo regressado ao hotel onde estagiariam antes do clássico, uma decisão que tem suscitado muitas críticas. Rui Quinta, que foi adjunto de Vítor Pereira nos dragões, considera que esta não foi a melhor decisão.
"Pode ser um chamar de atenção, mas o melhor, naquela altura, era desaparecem todos dali, cada um para o seu espaço, para sarar as feridas e voltarmos minimamente aliviados. Temos pouco para dizer uns aos outros, não temos de dizer nada nestes jogos. Sabemos o que cada um está a sentir. Para mim, era precisamente o contrário, até dava dois dias de folga para limparem a cabeça e voltarem sedentos, revoltados, e tornar isso em algo que acrescento", refere ao programa Bola Branca da Rádio Renascença.
E explica: "A nossa família dá-nos conforto, aconchego, carinho e isso dilui a mágoa. Se quisermos prolongar a dor e fazer justiça, então a medida terá impacto. Depois, veremos quanto tempo demorará a diluir e se será benéfico."