Pedro Proença apresentou mais de 400 propostas na candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, sob o lema 'Unir o futebol', e um dos cinco grandes objetivos é criar um Plano Nacional de Arbitragem, elevando a competência rumo ao que define como «profissionalismo efetivo».

Para isso, a aposta passa por identificar as falhas e apresentar soluções. «Este plano traz respostas aos desafios urgentes colocados no setor, como são o problema da escassez de árbitros e as condições de profissionalismo, propondo medidas capazes de potenciar a formação, na base, e o desempenho dos árbitros, no topo. A candidatura propõe triplicar o número de árbitros nos próximos três ciclos; e alcançar uma profissionalização efetiva, que emana da criação de uma nova Entidade Externa da Arbitragem Profissional, capaz de assegurar a Gestão da Arbitragem do Futebol Profissional», lê-se no comunicado.

A candidatura 'Unir o Futebol' informa também apresentará um programa completo que inclui mais de 70 propostas para a arbitragem, mas identifica já algumas das principais:

  • Criar o Plano Nacional de Arbitragem.

  • Triplicar o número de árbitros nos próximos três ciclos.

  • Criar uma Entidade Externa de Arbitragem Profissional.

  • Redefinir as competências da estrutura técnica de Arbitragem, separando a gestão da arbitragem da gestão técnica, que engloba recrutamento, formação, capacitação, retenção e desenvolvimento.

  • Criar a figura do “Diretor Técnico da Arbitragem”, responsável para Direção Técnica do Conselho de Arbitragem.

  • Articular com as Associações Distritais a criação da figura do “Diretor Técnico da Arbitragem Distrital”, que replicará a organização a nível nacional, seguindo as orientações do Diretor Técnico de Arbitragem.

  • Disseminar os eventos de recrutamento de árbitros desde idades precoces, realizando uma campanha maciça de captação de novos árbitros.

  • Explorar o Desporto Escolar como base de recrutamento de árbitros.

  • Criar uma estratégia de atração de atletas de formação para a carreira de arbitragem.

  • Criação de órgãos consultivos de apoio ao Conselho de Arbitragem em decisões estratégicas: Conselho Consultivo; Gabinete de Transparência e Equidade; Gabinete de Monitorização e da Avaliação, e Conselho de Especialistas.

  • Avaliar e implementar procedimentos de reforço da segurança dos árbitros no Futebol Não Profissional.

  • Promover a humanização do árbitro através do investimento na comunicação, nomeadamente, através da explicação semanal das decisões tomadas em campo nas competições profissionais, no Canal 11.

  • Criar o Plano “Arbitragem de Elite” para desenvolvimento, desde as bases, da próxima geração de árbitros internacionais.

  • Criar programas de mentoria que promovam a ligação de árbitros de escalões superiores e ex-árbitros de renome aos da formação.

  • Criar uma carreira VAR mais atrativa e profissional.