No seu discurso de tomada de posse como presidente da FPF, Pedro Proença lembrou a importância do processo de centralização dos direitos audiovisuais das ligas profissionais, que será implementado até 2028. 

"Faltam 3 anos para a concretização da centralização dos direitos audiovisuais nas nossas principais ligas. Um salto pelo qual tanto lutámos e que segue na Liga Portugal, em absoluta autonomia, com quem quer que venha a dirigir", começou por afirmar o gestor e sucessor de Fernando Gomes na liderança da FPF, acrescentando: "Agradeço a presença de tantos presidentes de clubes que connosco trabalharam também para que isso acontecesse nos últimos anos. Eles sabem, todos sabemos da importância deste momento para a nossa competitividade. O que vos peço hoje neste processo que tanto custou a desenvolver é simples: nem um passo atrás. A centralização dos direitos audiovisuais é uma espécie de maioridade sempre adiada. Sem ela, somos uma liga adolescente, sem projeto, sem ambição, sem futuro."

"Se um de vós domina sozinho todos os anos, sabem bem, serão reis de terra pequena e Portugal precisa de ser maior. Em campo, a cada ano só ganha um. Cresci a conviver com uma certa dose de negativismo sobre os vencedores em que o discurso se centra tantas vezes mais nos deméritos do que na honra. Tenhamos todos a capacidade de fazer um virar de página, não apenas na Cidade do Futebol, mas também no futebol de Portugal inteiro. Creio que chegou esse tempo, esse momento e essa hora", concluiu Proença.