O Rio Ave recebe, este domingo, pelas 15h30, o Nacional em Vila do Conde, esperando terminar a sequência de três jogos sem vencer. Desta forma, o técnico dos vilacondenses, Petit, espera "minimizar os erros" que têm decidido os resultados dos últimos encontros, embora não possa estar no banco da partida por castigo. 

"São pormenores, é a realidade. Temos de encarar o que tem faltado à equipa. No último jogo em casa, com o Vitória, começámos com uma vantagem de dois golos e, depois, sofremos o empate. Tivemos golos, como no último jogo com o Estrela, de bola parada e temos trabalhado essas situações, são pormenores fundamentais na equipa", disse o técnico do Rio Ave, de 48 anos, frisando que é preciso "saber gerir os momentos de jogo": "Temos comunicado com os jogadores. Chamando à parte alguns jogadores, achámos que podem melhorar em termos defensivos e ofensivos. Faz parte do crescimento da equipa, que também acontece com vitórias e transformar o que fizemos com o Estrela da Amadora conseguir fazer amanhã. Tivemos muitas situações, mas com mais um toque ou mais uma finta, não conseguimos concretizar, mas ficava preocupado se não houvesse oportunidades e fizemos tudo no último jogo."

Que influência terá o facto de não estar no banco por castigo? Jogadores indisponíveis. "Jogadores, só o Panzo e o Martim, que está castigado. Sobre a minha expulsão, foi num lance em que achei que era penálti no segundo poste, com o Santos. Disse para ir ao VAR e fui expulso, faz parte do passado. Espero que amanhã o árbitro passe despercebido. Não estar no banco? Não faz grande diferença, porque trabalhámos há muito com a equipa técnica, sabem aquilo que é pedido, é claro que o líder é sempre importante, mas os jogadores sabem o que é preciso para o jogo."

Regresso às vitórias. "Todo o grupo espera e os adeptos também. Sabemos que não conseguimos encarar o nosso objetivo e trabalhámos para que possamos dar essa alegria aos nossos adeptos, para que possam passar umas boas entradas. O mais importante para a estrutura é ir com esse intuito, como foi ao longo destes dias."

O Nacional tem sido inconstante, provoca mais dificuldades por isso? "Todos os jogos têm sempre essa dificuldade, o campeonato está competitivo, sabemos o que está a acontecer no futebol português, sabemos que temos de dar uma boa resposta e queremos muito voltar às vitórias. Jogamos na nossa casa e queremos acabar bem o ano."

Que qualidades vê no Nacional? "Tem qualidade, joga em 4-3-3, poderá ter outra peça no meio, com duplo pivô, ou dois até, gosta de jogar por trás e sair a jogar. Tem jogadores na frente bem rápido, mas analisámos bem o perigo que podem criar. É explorar e dar continuidade ao nosso bom trabalho. Na Amadora não conseguimos vencer e disse aos jogadores para levarem essa frustração para o jogo e criar situações e energia para finalizar."

Rio Ave não perde em casa desde outubro de 2023. Tem fatores motivacionais? "É um registo, não há como fugir, é fundamental. Ganhar perante os nossos adeptos era bom, sabemos que temos força aqui e queremos acabar o ano sem perder em casa. Esperamos dar continuidade ao bom trabalho com uma vitória. Esperamos que os adeptos terminem o ano bem dispostos e com as respetivas famílias."