
João Noronha Lopes e Cristóvão Carvalho, candidatos à presidência do Benfica, atiraram-se à arbitragem de Hélder Carvalho, na Amadora (1-0). O advogado lembrou, inclusive, que o juiz de Santarém foi o mesmo da Eusébio Cup, não hesitando em falar em "perseguição". "Quando os erros se repetem, já não é incompetência, é perseguição", acusou, nas redes sociais, sublinhando que, "mais um vez, o Benfica voltou a ser prejucidado pelas arbitragens".
"Os três pontos conquistados pelo Benfica não apagam uma má arbitragem. Um critério inexplicável que contribuiu para piorar o jogo, decisões prejudiciais ao Benfica e, no final, a sensação de que o tempo passa e nada muda na arbitragem portuguesa", registou, por sua vez, Noronha Lopes.
Concretizando, Cristóvão Carvalho observou que "um penálti claro sobre Otamendi foi ignorado à frente de todos". "O critério foi desigual e, no final, o Benfica voltou a ser alvo da mesma falta de respeito que já vimos demasiadas vezes. Para piorar, o árbitro parou o jogo constantemente, baixando o ritmo e tirando intensidade à partida. E quem estava a apitar? Hélder Carvalho. O mesmo árbitro que já tinha manchado a Eusébio Cup contra nós. Coincidência? Ou provocação descarada?", questionou.
O advogado ainda apontou outro dado. "As condições do relvado eram indignas de um jogo da 1.ª Liga. Será com relvados destes que a Liga pretende vender os seus direitos televisivos e tornar os jogos apelativos, em Portugal e no estrangeiro?"
Os dois partilham de outra ideia. "Seria importante que a Direção aprendesse com os erros do passado. Os alertas e as exigências devem ser feitos agora, não quando as taças estiverem entregues", aconselho o gestor. "Eu não me vou calar. E nenhum benfiquista devia calar-se", vinca, por sua vez, Cristóvão Carvalho.