Paulo Pereira destacou o poderio físico da Dinamarca como uma das chaves para a vitória da seleção nórdica frente a Portugal (40-27), nas meias-finais do Mundial de andebol.

"Aquilo que se percebe é que fisicamente eles são imensamente melhores do que nós e aproveitam a transição. Nós estamos fisicamente preparados para estarmos no jogo em termos posicionais. Agora em termos de transição, eles são fantásticos, sobretudo o Gidsel, é uma coisa brutal", analisou o selecionador nacional.

Para o técnico, Portugal tinha de ser quase perfeito para conseguir ser competitivo frente à tricampeã Mundial. "Quando há duas seleções com níveis diferentes, aquela que tem um nível menos competitivo, teoricamente, tem de fazer bem as coisas fáceis. E quando nós não conseguimos fazer duas ou três coisas dessas que são mais ou menos fáceis de fazer, ainda por cima com o Emil Nielsen na baliza a resolver alguns problemas, fica muito difícil ser competitivo."

Agora, Portugal vai tentar a medalha de bronze diante da França. "Quem tiver mais unhas, quem conseguir recuperar melhor até lá, vai conseguir vencer. Nós vamos lutar para isso porque é uma oportunidade de poder ganhar uma medalha, apesar do 4.º lugar estar garantido e já ser uma excelente classificação. Mas vamos lutar pela medalha."