Que final jogo fantástico! Quando Hakimi marcou o golo do 3-1 ao minuto 85, parecia tudo resolvido. Mas Paulo Fonseca tinha mexido com mestria na equipa e com Lacazette e Mikautadze em campo a equipa do português mostrou uma alma incrível e nos últimos minutos só não chegou ao empate porque Donarumma não deixou. Nas bancadas, uma verdadeira loucura. 

A pressão do PSG é sempre altíssima e quase sempre eficaz. O Lyon teve sempre algumas dificuldades em sair a jogar, o que levou Paulo Fonseca a pedir à sua equipa para colocar a bola mais longa, sem correr riscos desnecessários. A equipa da casa não dominava, mas não se deixava dominar. 

Numa equipa de desequilibradores, foi Dembélé a criar a primeira grande oportunidade. Ultrapassou Lucas Perri, mas Clinton Mata fez o que parecia impossível e evitou o golo em cima da linha.

Os minutos iam passando e o Lyon não conseguia chegar à área do PSG. Só aos 29 lá chegou e aí Kumbedi estava muito perto do golo, mas Donnarumma não deixou. 

Passado o susto, voltou o PSG a procurar o primeiro do jogo, mas o intervalo chegou com o marcador em branco. E para início de segundo tempo, remate fortíssimo de Kvaratskhelia a dar o primeiro aviso.

Até que aos 53 minutos na área do PSG o Lyon fica a pedir penálti de Nuno Mendes e no mesmo lance, a bola chega a Barcola, que faz cruzamento perfeito para Hakimi colocar a equipa visitante na frente.

Faltava Dembélé e o momento chegou. Aos 59 minutos tirou dois adversários do caminho e à entrada da área, remate cruzado com o pé esquerdo a fazer a bola entrar ao ângulo.

A partir desse momento, cresceu o Lyon, Cherki reduziu e com pouco mais de 10 minutos para jogar, haveria margem para a equipa de Paulo Fonseca chegar ao empate.

Sensação que desapareceu num lance iniciado por Nuno Mendes e com passe fabuloso de Gonçalo Ramos permitir a Kang-in Lee fazer a assistência para o golo de Hakimi: tudo parecia resolvido.

Mas não estava... com alma o Lyon foi em busca do impossível. Tolisso ainda marcou de cabeça e com quatro minutos para jogar e 2-3 no marcador, nas bancadas sonhava-se com o empate e no relvado os jogadores de Paulo Fonseca alimentavam a ambição. O PSG acabou a sofrer, encostado à sua área, mas com os três pontos conquistados.