O OC Barcelos venceu o FC Porto, por 3-1, após prolongamento, no jogo 2 da final do campeonato nacional de hóquei em patins, esta quarta-feira no Pavilhão Municipal de Barcelos. O triunfo permite aos minhotos igualarem a série à melhor de cinco jogos (1-1), depois de os portistas se terem imposto no jogo de abertura no Dragão Arena (4-3), onde se disputará a terceira partida, no próximo domingo, às 18h00.

O duelo na Catedral começou mexido, rápido e com bons remates às balizas e a equipa da casa com mais iniciativa, como seria previsível.

No fecho do quinto minuto, primeiro momento de espetáculo: grande defesa de Xavi Malián, a remate fortíssimo, à meia-volta, de Miguel Rocha, deixava o Barcelos mais perto do golo.

Por sua vez, o FC Porto apostava no congelamento da bola. Os lances de fino recorte técnico sucediam-se e Danilo Rampulla construiu nova jogada de golos para os minhotos, mas uma vez mais o Malián fechou a baliza portista.

Os dragões ainda não tinham tido uma oportunidade de marcar flagrante, mas no hóquei estas surgem do nada ou num livre direto, o primeiro do jogo, aos 12 minutos. Todavia, Gonçalo Alves permitiu a defesa de Conti Acevedo.

Três minutos volvidos, penálti para o OC Barcelos, por falta na área de Telmo Pinto sobre Santiago Chambella, mas o guarda-redes voltou a superiorizar-se ao avançado e Malián travou o remate de Luís Querido.

Até ao final da primeira parte, os galos acentuaram o ascendente, mas apesar de um punhado de boas chances não conseguiu marcar, sempre com o Xavi Malián a impor-se.

Após o descanso, o FC Porto entra a tentar surpreender o OC Barcelos, dispõe de um par de lances ameaçadores, mas foram os minhotos, por fim, a abrir o marcador, aos três minutos, por Luís Querido, ao seu estilo, com um tiro do meio da rua, a bater Xavi Malián.

Em desvantagem, os dragões arriscaram mais e dispuseram de algumas oportunidades, expondo-se ao erro no ataque e ao consequente contra-ataque. Num ou outro, o OC Barcelos esteve perto de dilatar o avanço, mas Milián voltou a opor-se com eficácia.

A três minutos dos segundos 25 minutos, o treinador do FC Porto, Ricardo Ares, ainda tentou um golpe tático para, pelo menos, empatar e levar o jogo a prolongamento. E consegui-o, por Gonçalo Alves, a 46 segundos do final, a bater por fim Conti Acevedo.

Ao terceiro minuto do tempo adicional, uma falta para cartão azul de Edu Lamas possibilita a Miguel Rocha transformar em golo o consequente livre direto e recolocar o Barcelos na liderança. Os minhotos selaram o triunfo a menos de dois minutos do final do prolongamento, por Pol Manrubia, quando o FC Porto apostava numa estratégia sem guarda-redes.