
É, a nível de ranking, a melhor vitória da carreira de Nuno Borges. Se no histórico Open da Austrália de 2024 o português bateu Dimitrov quando o búlgaro era 13.º, agora superou o 12.º da hierarquia mundial.
Em Monte Carlo, no luxuoso Masters 1.000 do principado do Mónaco, Borges eliminou Holger Rune. É uma vitória com asterisco, porque o dinamarquês retirou-se lesionado, mas o maiato teve o mérito de, durante 45 minutos, apresentar uma invejável consistência exibicional, após semanas em Miami e Marraquexe em que esteve algo errático.
Desde o arranque foi evidente o ascendente do 43.º do ranking. Borges ganhou o primeiro set por 6-2, em 31 minutos, quebrando duas vezes o serviço do jovem craque de 21 anos.
Entre os dois parciais, Rune pediu assistência média. A sensação de fragilidade do dinamarquês confirmou-se a abrir a segunda partida, com o menos cotado dos dois tenistas a quebrar o serviço do nórdico.
Depois de Nuno Borges fazer o 3-0, quando estavam decorridos 14 minutos do segundo set, Rune decidiu desistir. A melhor vitória, em termos de ranking do derrotado, da carreira do maiato teve, assim, um festejos menos eufórico do que se poderia esperar.
Na segunda ronda de Monte Carlo, o português terá como adversário o espanhol Pedro Martínez, 51.º do ranking ATP.