O Inter bateu a Atalanta por 2-0 para chegar à final da Supertaça de Itália e, após a partida, o treinador Simone Inzaghi não podia estar mais satisfeito: «Nunca houve dúvidas sobre o vencedor», começou por dizer.

«Queríamos esta final. Demos o primeiro passo e sabemos que nos falta o mais importante, mas criar estas oportunidades todas contra a Atalanta é motivo de orgulho», prosseguiu Inzaghi, que definiu o adversário como «uma equipa de grande qualidade». «O guarda-redes impediu golos de Mkhitaryan e Dimarco. Sem o terceiro golo, havia a possibilidade da Atalanta voltar, mas não podia pedir mais dos meus rapazes. O nosso único erro foi não termos matado o jogo mais cedo, mas não posso queixar-me contra oposição tão capaz. Estou muito satisfeito, especialmente depois destas viagens e destes jogos todos, mas a equipa mostrou determinação, concentração e foco. Estamos a ir para lá de todas as expectativas esta época», assinalou, visivelmente feliz com a exibição.

Se, por um lado, Dumfries e Dimarco têm mostrado veia goleadora - o neerlandês fez os dois golos desta vitória, algo que não surpreende Inzaghi, que diz que a projeção dos laterais «faz parte do estilo do Inter» -, o mesmo não se pode dizer de Lautaro Martínez, que voltou a desperdiçar ocasiões de golo. «Teve azar contra Carnesecchi, que fez defesas extraordinárias, mas os nossos avançados dão-nos muito mais que golos. Tenho muita sorte em ter cinco avançados cujo foco principal é que o Inter vença jogos», defendeu Inzaghi.

A postura de Gian Piero Gasperini foi, pelo contrário, bem menos pacífica: o técnico da Atalanta defende que o primeiro golo devia ter sido anulado... em três ocasiões.