Lobos emitiram comunicado a exigir justiça para o seu defesa-central
O 'Caso Palhinha' marcou a temporada 2020/21. Em traços gerais, então no Sporting, o médio viu o 5.º cartão amarelo no Bessa, frente ao Boavista, e teria de cumprir castigo na jornada seguinte, frente ao Benfica. No entanto, por considerar que a ação disciplinar foi mal tomada, o internacional português recorreu da decisão e, através de medida cautelar, suspendeu o castigo e acabou por ir a jogo no dérbi lisboeta, levando o caso até às últimas consequências.
Agora, há um caso idêntico à vista no futebol português, tendo José Fontán, defesa-central do Arouca, como protagonista. O defesa espanhol foi admoestado com um cartão amarelo igualmente no Bessa, mas na pretérita jornada da Liga Portugal Betclic, e também terá de cumprir castigo na próxima ronda, mas o recurso seguiu para o Pleno do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, confirmando a notícia avançada por Record.
O anúncio foi feito este sábado pelo Arouca, através de um comunicado suportado por imagens do lance em questão e onde os lobos exigem justiça para o seu defesa-central.
"Informamos os nossos sócios e simpatizantes que o jogador Jose Fontán foi punido com cartão amarelo no passado jogo com a Boavista SAD por, alegadamente, ter rasteirado o adversário ao minuto 73. Por ser o quinto amarelo a sua participação está suspensa por um jogo", começaram por escrever os responsáveis do Arouca.
"O jogador apresentou de imediato defesa que não foi acolhida. Na sequência, apresentou recurso que ainda não foi decidido. Ora, como se pode constatar, é inequívoco que, em momento algum, o jogador rasteirou um adversário ao minuto 73. Esperamos que se faça a devida justiça!", pode ler-se ainda.
Fontán quer levar o caso até às últimas consequências e está suportado pelo departamento jurídico do Arouca. As imagens não mostram, de facto, qualquer rasteira que justifique o amarelo que lhe foi exibido por Gustavo Correia. E o central fez logo questão de se defender, conforme consta no mapa de castigos partilhado pelo Conselho de Disciplina na passada quinta-feira.
"O árbitro apresentou cartão amarelo ao minuto 73 ao jogador José Fontán por, alegadamente, ter rasteirado um jogador. Como se demonstrará, tal decisão tem na base um erro evidente de julgamento. Pelo que a presente defesa parece-nos ser simples e com clara apreciação. De facto, como facilmente se constata pelo visionamento das imagens de toda a jogada que antecipa a marcação do golo por parte do jogador José Fontán, este não rasteira nenhum jogador nem, tão pouco, se aproxima de qualquer jogador da equipa adversária com tal intenção. Aliás, a amostragem do cartão amarelo suscitou, de imediato, estupefação por parte de todos os seus colegas de equipa que também não entenderam aquela decisão. Pelo exposto, entendemos que há um erro evidente de julgamento do árbitro, devendo, em consequência, o jogador ser despenalizados quanto à amostragem do cartão amarelo", lê-se no documento.
Analisada a defesa apresentada por Fontán e o respetivo meio de prova, a secção profissional do Conselho de Disciplina entendeu que "não se vislumbra indiciado qualquer abalo à credibilidade probatória reforçada de que gozam aqueles relatórios oficiais, uma vez que o meio de prova remetido pelo clube arguido não permite, de forma objetiva e inequívoca, afastar ou refutar a totalidade dos elementos e circunstâncias que possam ter fundamento a decisão tomada pela equipa de arbitragem, pelo que se confirma a fatualidade descrita nos relatórios, com as consequências disciplinares previstas no RDLPFP. Ademais, tratando-se de decisão da equipa de arbitragem, tomada durante jogo oficial, relativa à aplicação das leis de jogo, é a mesma, na ausência de evidência de má fé (fraude, arbitrariedade ou corrupção), insindicável, por força do princípio da autoridade do árbitro (e por conseguinte da doutrina da field of play) (...) confirma-se a factualidade descrita nos relatórios)".
Assim sendo, o caso seguirá os tramites normais, sendo que o jogador e o Arouca até admitem tomar medida cautelar para suspender o castigo e Fontán poder defrontar o Vitória, em Guimarães, no próximo fim de semana.
Agora, há um caso idêntico à vista no futebol português, tendo José Fontán, defesa-central do Arouca, como protagonista. O defesa espanhol foi admoestado com um cartão amarelo igualmente no Bessa, mas na pretérita jornada da Liga Portugal Betclic, e também terá de cumprir castigo na próxima ronda, mas o recurso seguiu para o Pleno do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, confirmando a notícia avançada por Record.
O anúncio foi feito este sábado pelo Arouca, através de um comunicado suportado por imagens do lance em questão e onde os lobos exigem justiça para o seu defesa-central.
"Informamos os nossos sócios e simpatizantes que o jogador Jose Fontán foi punido com cartão amarelo no passado jogo com a Boavista SAD por, alegadamente, ter rasteirado o adversário ao minuto 73. Por ser o quinto amarelo a sua participação está suspensa por um jogo", começaram por escrever os responsáveis do Arouca.
"O jogador apresentou de imediato defesa que não foi acolhida. Na sequência, apresentou recurso que ainda não foi decidido. Ora, como se pode constatar, é inequívoco que, em momento algum, o jogador rasteirou um adversário ao minuto 73. Esperamos que se faça a devida justiça!", pode ler-se ainda.
Fontán quer levar o caso até às últimas consequências e está suportado pelo departamento jurídico do Arouca. As imagens não mostram, de facto, qualquer rasteira que justifique o amarelo que lhe foi exibido por Gustavo Correia. E o central fez logo questão de se defender, conforme consta no mapa de castigos partilhado pelo Conselho de Disciplina na passada quinta-feira.
"O árbitro apresentou cartão amarelo ao minuto 73 ao jogador José Fontán por, alegadamente, ter rasteirado um jogador. Como se demonstrará, tal decisão tem na base um erro evidente de julgamento. Pelo que a presente defesa parece-nos ser simples e com clara apreciação. De facto, como facilmente se constata pelo visionamento das imagens de toda a jogada que antecipa a marcação do golo por parte do jogador José Fontán, este não rasteira nenhum jogador nem, tão pouco, se aproxima de qualquer jogador da equipa adversária com tal intenção. Aliás, a amostragem do cartão amarelo suscitou, de imediato, estupefação por parte de todos os seus colegas de equipa que também não entenderam aquela decisão. Pelo exposto, entendemos que há um erro evidente de julgamento do árbitro, devendo, em consequência, o jogador ser despenalizados quanto à amostragem do cartão amarelo", lê-se no documento.
Analisada a defesa apresentada por Fontán e o respetivo meio de prova, a secção profissional do Conselho de Disciplina entendeu que "não se vislumbra indiciado qualquer abalo à credibilidade probatória reforçada de que gozam aqueles relatórios oficiais, uma vez que o meio de prova remetido pelo clube arguido não permite, de forma objetiva e inequívoca, afastar ou refutar a totalidade dos elementos e circunstâncias que possam ter fundamento a decisão tomada pela equipa de arbitragem, pelo que se confirma a fatualidade descrita nos relatórios, com as consequências disciplinares previstas no RDLPFP. Ademais, tratando-se de decisão da equipa de arbitragem, tomada durante jogo oficial, relativa à aplicação das leis de jogo, é a mesma, na ausência de evidência de má fé (fraude, arbitrariedade ou corrupção), insindicável, por força do princípio da autoridade do árbitro (e por conseguinte da doutrina da field of play) (...) confirma-se a factualidade descrita nos relatórios)".
Assim sendo, o caso seguirá os tramites normais, sendo que o jogador e o Arouca até admitem tomar medida cautelar para suspender o castigo e Fontán poder defrontar o Vitória, em Guimarães, no próximo fim de semana.