Pedro Proença tomou posse como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No seu primeiro discurso, na cerimónia que decorreu na Arena Portugal, na Cidade do Futebol, falou, a terminar, nas pastas quentes da arbitragem.

«Não viemos para deixar tudo na mesma. Não vou fugir de nenhum tema: Arbitragem e Disciplina precisam de nós. Não nos conformemos com a ideia de que a primeira é incompetente, porque não o é, e da segunda é tendenciosa, porque não pode ser. Dar condições, profissionalizar tudo e todos e exigir a máxima responsabilidade. Explicar, explicar sem medo. Humanizar os árbitros e traduzir decisões disciplinares. Fazer da redução dos prazos de decisão um objetivo coletivo e da compreensão de um ativo essencial. Tudo perante inegociável autonomia. Quem lidera a arbitragem e a disciplina da FPF é inequivocamente o seu responsável maior. A independência destes órgãos não é apenas letra de lei. É princípio inalienável da boa governação que desejamos», referiu.

«Os sócios da FPF sabem que vimos com muita energia e ambição. O que temos pela frente é ambicioso, mas exequível, num esforço que envolve todos os colaboradores e funcionários da FPF. Eu e a minha equipa vamos querer conhecer-vos melhor, trabalhar em conjunto e concretizar ambições nossas e vossas. A página virou, mas o livro não é outro. A força destes mais de 110 anos de Federação vem de cada uma e cada um de vós. Conto com todos. Não tenham a mais pequena reserva. Os parceiros comerciais da FPF são parte da nossa casa. Será assim na FPF, como foi na Liga Portugal», disse ainda.

E terminou: «O nosso programa não é para cumprir. É para superar.»