
O presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), Miguel Arrobas, disse este sábado à Lusa que a seleção lusa teve uns Mundiais de natação pura em Singapura "muito positivos", entre bons resultados e "aprendizagens".
"Este foi um Mundial de muitíssimo nível, do mais forte que temos visto nas últimas edições. De realçar que foi, para nós, muito positivo, até pelas aprendizagens que daqui se retiram, e pelos resultados obtidos em competição de altíssimo nível", descreveu o dirigente federativo.
Miguel Arrobas destacou vários "resultados que deixam esperançosa" a FPN, conseguidos por Diogo Ribeiro, Camila Rebelo, Francisca Martins e Diana Durães, o quarteto português que marcou presença nos Mundiais de natação pura, depois das águas abertas, em que o sétimo lugar de Mafalda Rosa nos 10 quilómetros foi o principal destaque.
O quarto lugar de Diogo Ribeiro nos 50 mariposa, com 21,77 segundos de marca, novo recorde nacional, e o 12.º lugar nos 100 mariposa, duas distâncias em que o jovem de 20 anos tinha sido campeão do mundo em 2024, foram realçados por Arrobas.
"Não só nos 50 como nos 100, [os tempos que fez em Singapura] dariam o ouro em 2024, em Doha. Veja-se a evolução e o nível destes campeonatos", notou.
O nono lugar de Camila Rebelo nos 200 costas é outro destaque para o presidente da FPN, que notou o 15.º lugar de Francisca Martins, nos 400 metros livres, que "abre boas perspetivas para a sua evolução".
"De notar a Diana Durães [24.ª nos 800 livres e 25.ª nos 1500 livres] que, com esta participação, ultrapassa uma fase muito difícil da vida. É de realçar a coragem com que nadou este Mundial quando tudo apontava para o fim da sua carreira antes de a colocarmos no CAR de Rio Maior", acrescentou.