
A canadiana Summer McIntosh venceu esta quinta-feira os 200 metros mariposa por uma margem que não se via desde 1973 em Mundiais de natação, enquanto o romeno David Popovici se impôs nos 100 livres, em Singapura2025.
Com novo recorde dos campeonatos, e a 18 centésimos do recorde do mundo, McIntosh, de apenas 18 anos, fez jus ao amplo favoritismo ao somar o terceiro título mundial, juntando-o ao olímpico de Paris2024, com 2.01,99 minutos.
Este recorde continental significou ainda a maior margem de um campeão nesta distância desde 1973, com três segundos acima da norte-americana Regan Smith, a 2.04,99, e a australiana Elizabeth Dekkers em terceiro, com 2.06,12.
De fora do pódio, mas de novo com um resultado impressionante, ficou a jovem chinesa Yu Zidi, de 12 anos, no quarto lugar.
Nos 100 livres, 'prova rainha' da natação, o romeno David Popovici 'vingou' o sexto lugar de 2023 e o bronze nos Jogos Olímpicos Paris2024 e recuperou o ouro, com 46,51 segundos de marca, 11 centésimos mais lento do que o recorde mundial, do chinês Pan Zhanle, grande ausente da final.
O novo recorde europeu permitiu-lhe bater o norte-americano Jack Alexy, segundo, com 46,92, e o australiano Kyle Chalmers, campeão do mundo em 2023 e hoje terceiro, com 47,17.
Pela primeira vez, a norte-americana Katharina Berkoff, habituada a subir a pódios em estafetas, venceu um ouro mundial numa corrida individual, ao vencer os 50 costas com 27,08 segundos, à frente da compatriota Regan Smith, de novo na prata, pela segunda vez nesta manhã, com 27,25. A chinesa Wan Letian foi terceira, com 27,30.
Praticamente 24 horas depois de bater o recorde do mundo, o francês Léon Marchand triunfou nos 200 metros estilos sem grande dificuldade, mas sem baixar esse máximo mundial, ao nadar em 1.53,68 minutos, segunda melhor marca de sempre.
Em segundo lugar ficou o norte-americano Shaine Casas, apenas o quinto nadador de sempre a nadar na casa dos 1.54 minutos (1.54,30), enquanto o húngaro Hubert Kos foi terceiro, com 1.55,34.
É o primeiro ouro nestes Mundiais para Marchand - que na quarta-feira nadou em 1.52,69 -, grande 'estrela' mundial da modalidade, aos 23 anos, após quatro ouros nos Jogos Olímpicos Paris2024, quando venceu os 200 bruços, 200 mariposa, 200 estilos e 400 estilos, além de um bronze na estafeta 4x100 estilos.
Na única estafeta do dia, as australianas voltaram a mostrar-se acima da concorrência com 7.39,35 minutos nos 4x200 livres, em que Lani Pallister, Jamie Perkins, Brittany Castelluzzo e Mollie O'Callaghan bateram a seleção dos Estados Unidos, segunda, e da China, terceira.
Quando os campeonatos passaram o ponto intermédio, decorrendo até domingo, os 12 ouros da China, que soma 25 pódios ao todo, permitem àquela nação asiática estar no primeiro lugar do medalheiro, secundada pela Austrália, enquanto a Alemanha é terceira, deixando para já fora do pódio uma dececionante seleção dos Estados Unidos, afetada no estágio na Tailândia por problemas de saúde.