A seleção portuguesa de canoagem inicia na quinta-feira a participação nos Mundiais de maratonas, em Gyor, Hungria, com a ambição de conquistar medalhas, mas sem a responsabilidade de defender o segundo lugar coletivo alcançado em 2024, em Metkovic, na Croácia, já com Fernando Pimenta no grupo.

Na edição anterior da competição, Portugal somou três ouros, uma prata e dois bronzes, ficando apenas atrás da Hungria. Entre os principais nomes deste ano estão José Ramalho, recordista nacional de medalhas na disciplina, que procura o inédito título mundial em K1, e o olímpico Fernando Pimenta, que junta forças a Ramalho no K2 de domingo, para defender o ouro conquistado em 2024.

«Vários dos medalhados do ano passado eram da idade júnior e este ano subiram de escalão. O percurso também é algo traiçoeiro, dado a imprevistos. Contamos ter um bom desempenho, mas sem assumir essa pressão», explicou à Lusa o selecionador nacional de canoagem, Rui Câncio.

Nos sub-23, João Sousa e Francisco Batista, campeões em K2 júnior, vão competir num escalão superior, enquanto nas canoas Rui Lacerda e Ricardo Coelho voltam a procurar pódios depois do bronze na Croácia.

«Ainda assim, temos uma equipa muito forte, sendo que todos são candidatos aos pódios aqui em Gyor. Confio que, pelo menos, vamos conquistar cinco medalhas. A cor do metal, logo se verá», acrescentou Rui Câncio.

O campeonato, que a cidade húngara acolhe pela quarta vez, decorre até domingo, arrancando com as eliminatórias e finais das short races, antes das provas de longa distância.

Portugal estreia-se nos Mundiais de maratonas em Gyor sem pressão do pódio coletivo